Ere - Povos  

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Os Povos de Ere




 

Anões, os senhores do deserto


Os Darvi são um povo de artesãos e comerciantes que vivem predominantemente no deserto de Sa'Alimari, mas alguns clãs viajantes se ramificaram em terrenos mais temperados em busca de riquezas. De acordo com lendas, os Darvi descendem dos nômades nativos do deserto e dos escravos de um antigo império que governou a região, até que uma batalha cataclísmica o purgou da face de Ere. A partir das ruínas do império, os Darvi se ergueram como um novo povo e voltaram suas energias para aprender o conhecimento do passado e aplicá-lo ao presente.

Darvis são adaptados para o deserto

Os Darvi tem pele castanha, que varia de tons mais claros a mais escuros, e apresentam uma variedade de cores de cabelo, incluindo loiro, castanho e preto. Medem cerca de 1,50m de altura, sem diferença apreciável entre homens e mulheres. Os Darvi Possuem cabelos volumosos e de crescimento rápido, e os homens costumam usar barbas longas em diversos estilos. Além disso, os Darvi têm uma longevidade maior que a dos humanos, podendo chegar até 200 anos.

Os Darvi são conhecidos por sua grande capacidade física e resistência. Sua estatura baixa é compensada por sua força e habilidade em trabalhos manuais e em atividades que exigem grande esforço físico. Os Darvi possuem uma notável resistência física que lhes permite sobreviver em condições adversas sem muitos recursos, sendo capazes de realizar atividades físicas intensas mesmo sem comida e água por dias, além de digerirem praticamente qualquer coisa comestível sem passar mal. Essas características são especialmente úteis no deserto, onde a resistência e a capacidade de trabalho são essenciais para sobreviver e prosperar.

 

Cultura

 

Darvi imperial

A cultura principal dos Darvi é a de Sa’Alimar. Eles são governados por califas e suas vastas cidades-estado são cheias de riqueza e pobreza em igual medida. A engenharia é uma das principais habilidades dos Darvi, e eles são conhecidos por construírem cidades vastas e sistemas de irrigação no deserto.

Além dos moradores do deserto, um grupo significante de anões são cidadãos imperiais completamente assimilados, e eles têm uma presença significativa em cidades humanas, trabalhando principalmente como artesãos e comerciantes. Os Darvi também têm uma cultura secundária no pântano, que é menos conhecida e explorada.

Os Darvi têm uma relação estreita com os humanos Anari, com quem formaram uma aliança desde a chegada dos Anari a Ere. Os Darvi comerciam com os humanos e se beneficiam de seu vasto conhecimento marítimo, enquanto oferecem sua proeza em engenharia. Quando as terras humanas foram unidas sob um Império, os Darvi já haviam se unido à aliança, como um aliado e parceiro igual.


 

Etnias

Os Alimari são a etnia majoritária em Sa'Alimar, caracterizados pela pele morena e cabelos escuros. Eles são conhecidos por sua grande diversidade cultural e de crenças, sendo menos coesos do que os Shahra e Amali. Os Alimari são encontrados em todas as áreas, desde a agricultura até a administração pública, passando pela arte e comércio.

Shahra

Já a etnia Shahra é formada por anões de pele escura, conhecidos por serem grandes guerreiros ferozes do deserto e por suas habilidades em navegação. Com suas frotas de navios armados, eles controlam as rotas marítimas que conectam a Costa Escarlate com outras cidades-estado e regiões além-mar, incluindo a cidade de Ka-Radi. A combinação de habilidades bélicas e marítimas faz dos Shahra um povo temido e respeitado em todo o continente.

Os Amali, por sua vez, dominam a cidade de Tha'an, localizada aos pés das montanhas de Ka'Sabar. Eles são habilidosos mineradores, capazes de extrair tesouros e conhecimento das ruínas dos Antigos, além de infundir a pedra com magia do tempo e tecer a própria luz em pedra. Com pele morena, cabelos escuros e olhos castanhos profundos, os Amali possuem uma cultura rica e complexa, baseada em lendas e histórias transmitidas de geração em geração.

A etnia dos Igrans tem pele e cabelos avermelhados e olhos verdes intensos. Os Igrans são nômades e têm uma relação especial com os animais do deserto, vivendo de forma simples, que nem seus ancestrais, longe das grandes cidades. Eles são conhecidos por suas habilidades em montaria, conhecimento dos caminhos pelas dunas, e pela prática das magias antigas. Mas, especialmente, são conhecidos pelos clãs e tribos de saqueadores que atacam mercantes e caravanas atrás de suas riquezas. Saqueadores ou não, as tribos nômades viajam constantemente em busca de novos pastos, recursos, e alvos.

Claddorm

Fora de Sa’Alimar, os anões da etnia Claddorm migraram para as Terras do Norte de Blancrest há várias gerações, juntamente com o controle do Império. Eles são conhecidos por sua pele clara e cabelos loiros, e por terem se integrado à cultura guerreira da região, tornando-se famosos por sua grande capacidade de resistência em condições adversas. Geralmente considerados cidadãos respeitados e leais do Império, muitos tem opiniões conflitantes quanto à situação atual de Blancrest.

Finalmente, o povo anão de Mael é conhecido por suas tribos isoladas no pântano, mas pouco se sabe sobre sua cultura e características. Fisicamente, eles são descritos como mais baixos e compactos que a média dos anões, com pele escura e cabelos crespos. Eles são habilidosos em técnicas de sobrevivência no pântano, como a pesca e a caça de animais selvagens. Culturalmente, os anões de Mael têm uma forte tradição de vida em tribos, onde cada um tem um papel importante a desempenhar. Eles são conhecidos por sua habilidade na forja de armas e ferramentas, e algumas tribos são especializadas na criação de armas e armaduras feitas de couro de crocodilo, que são altamente valorizadas na região.



Draconatos, do sangue dos deuses


Os Finnars, também conhecidos como draconatos, são um povo explorador que vive no extremo norte das Terras de Blancrest. O "Sangue dos Deuses" é um conceito muito importante para a cultura Finnar. Acredita-se que em tempos antigos, os deuses caminhavam entre os mortais, e segundo a lenda seus ancestrais foram abençoados pelos deuses com sangue divino, que lhes deu a capacidade de controlar os elementos da natureza. Eles acreditam que esse sangue corre em suas veias até hoje, concedendo-lhes o poder de invocar a terra, o fogo, a água e o ar em suas batalhas e rituais.

A maioria dos Finnar são pardos

A habilidade natural dos finnars com os elementos é uma das suas características mais marcantes. Eles podem controlar o fogo, a água, o ar e a terra com facilidade, usando seu sangue mágico como uma fonte de energia. Além disso, eles são altamente adaptáveis a diferentes temperaturas, devido à sua capacidade de manipular os elementos. Eles podem facilmente sobreviver em ambientes extremamente quentes ou frios, o que lhes dá uma grande vantagem em situações de sobrevivência, especialmente em sua gélida terra natal.

As escamas macias que cobrem a pele dos finnars são um de seus traços mais distintivos. Essas escamas são muito diferentes das escamas duras encontradas em animais como peixes ou répteis - elas são muito macias ao toque, quase como veludo. Elas são mais densas em áreas de maior exposição a ataques, como nas costas e nos braços. As escamas também mudam de cor com o ambiente, tornando-se mais escuras em áreas mais sombreadas e mais claras em áreas com mais luz. As escamas dos finnars podem ser encontradas em várias cores, variando bastante entre os diferentes clãs e raças.

A maioria dos finnars são castanhos ou pardos, enquanto outros têm tons mais claros, como branco, cinza, azul ou vermelho. A cor da pele também pode mudar ligeiramente com a idade ou com a exposição ao sol e outros elementos naturais. Em geral, a cor da pele dos finnars é uma característica muito importante na sua identidade cultural, e muitos clãs usam pigmentos naturais para se pintar em ocasiões especiais. Eles tem pouco dimorfismo racial, e membros de outras espécies tem dificuldade em diferenciar machos e fêmeas.


Cultura

Um saqueador Finnar

Os Finnars são um povo de guerreiros com uma longa tradição de artes marciais e combate. Eles possuem habilidades em diversas armas, como machados, espadas e lanças, que utilizam tanto para caçar quanto para se proteger. A tradição mercenária dos Finnars é bastante conhecida, muitos deles lutam em troca de pagamento. Alguns Finnars se tornaram famosos por suas habilidades como mercenários extremamente habilidosos, mas nem todos optam por esse caminho, e famílias de fazendeiros e trabalhadores Finnars se espalharam em pequeno número por todo o império.

Infelizmente, os Finnars muitas vezes são estereotipados como saqueadores e bandidos pelo resto do mundo, devido à sua história de pilhagem durante a Grande Guerra e sua fama como lutadores por dinheiro. Essa imagem preconcebida faz com que os Finnars sejam subestimados e mal compreendidos pelos outros povos. No entanto, aqueles que conhecem bem os Finnars sabem que eles possuem uma cultura rica e habilidades notáveis em diversas áreas.

 

Etnias

Em Blancrest, os finnars são divididos em muitos clãs, cada um com suas próprias tradições e crenças. Alguns clãs são mais nômades, viajando constantemente em busca de novos lugares para se estabelecer, enquanto outros preferem se estabelecer em um local específico e cultivar a terra. Alguns clãs são conhecidos por sua habilidade em metalurgia, enquanto outros são especializados em cura com plantas. No entanto, todos os clãs valorizam a honra e a lealdade acima de tudo, e têm um forte senso de comunidade.

Logrís

Rimehold, o mais setentrional dos reinos do Fogofrio, é liderado pela poderosa e tradicional etnia de Logrís, que antigamente enfrentaram os Aen Sidhe locais, conhecidos como Elfos da Neve. Eles são conhecidos por sua insularidade e consideram-se os últimos defensores da verdadeira cultura Finnar, preservando seus ancestrais, rituais e deuses antigos.

A aldeia fortificada de Karifall, localizada aos pés das Montanhas das Lâminas Afiadas, é habitada por uma etnia feroz conhecida como Geirvor, os Fantasmas do Norte. Devido à sua história de saques contra o shogunato, sua cultura apresenta uma forte influência Kaitan. A polinização cruzada entre as duas culturas é evidente em culinária e arquitetura, que são uma mistura de estilos de ambos os povos, mas também na incorporação de técnicas furtivas e artes marciais inspiradas pelos guerreiros da Lótus Dourada.

 

 

Giolding

Os Gioldings são um grupo de Finnars que se estabeleceu em Ginithorp e é conhecido por seus olhos azuis ou verdes intensos, uma característica incomum entre os Finnars. Os Gioldings são conhecidos por sua habilidade em navegar e pescar, graças à sua localização costeira e a proximidade com o Estreito das Adagas. Eles são um povo aberto ao comércio e à diplomacia, e muitas vezes são vistos como cosmopolitas em comparação com outros assentamentos Finnars mais tradicionalistas.

Longe do norte, uma tribo Finnar se estabeleceu na região de Ishtur, no califado Sa'Alimar. Autonomeados Kahrakhat, eles trouxeram consigo conhecimentos nortenhos de metalurgia e elementalismo e se adaptaram bem ao calor do deserto. Culturalmente falando, os Kahrakhat se diferenciam dos Finnar típicos em vários aspectos, incluindo valorizar a educação e o conhecimento, bem como tendo se adaptado à cultura cosmopolita da região.

 

 

Elfos, o povo dividido

 

Os elfos são um dos povos mais notórios do mundo de Ere. Seu longo passado está envolvido em mistério e lendas que atravessam gerações. Eles são conhecidos por sua beleza, habilidades mágicas e em combate. Os elfos também são lembrados por terem desempenhado um papel fundamental em muitos eventos históricos em Ere, incluindo a criação da Alta Magia, que mudou a face do continente.

No entanto, o que muitos não sabem é que os elfos são divididos em dois grupos distintos. Embora esses dois grupos compartilhem um passado comum, os Aen Reigh e os Aen Sidhe têm pouca ou nenhuma conexão entre si. Suas culturas e estilos de vida são completamente diferentes, e muitas vezes antagônicas.

Aen Reigh

Elfos de ambas as estirpes elfos são conhecidos por sua beleza, com traços angulares, pele clara em tonalidades de marfim, rosa pálido e bronzeado suave, cabelos claros em tons de loiro, castanho claro e prata, ou escuros em preto, marrom, verde, azul ou vermelho escuros, e olhos reflexivos em cores diversas. Sua longevidade permite que mantenham uma aparência jovem e bela por muitos séculos. Os elfos também possuem sentidos extremamente aguçados, enxergam bem em luz baixa e têm a habilidade de se conectar com suas vidas passadas durante o sono.

Os elfos possuem habilidades naturais que vão além da beleza e da longevidade. Seus sentidos são extremamente aguçados, permitindo que possam ouvir, ver, cheirar e sentir vibrações com precisão e facilidade, bem como enxergar com clareza mesmo em luz baixa. Durante o sono suas mentes se conectam com outros de seu povo de forma inconsciente, permitindo que aprendam e sejam guiados por suas experiências.

Sua magia inata é sua habilidade mais notável, variando de elfo para elfo e podendo ser aprimorada com o tempo e a prática. Tais habilidades mágicas podem incluir o controle de elementos, a capacidade de curar e a habilidade de criar ilusões. Esses dons são altamente valorizados pelos elfos, que acreditam que são repassados de encarnação à encarnação.

 

Cultura

Os Aen Reigh, também conhecidos como "elfos imperiais", são uma das castas mais elevadas da sociedade do Império Reaganni. Eles são amplamente conhecidos por suas habilidades mágicas e sua sofisticação cultural. Os elfos imperiais são, em sua maioria, membros da nobreza ou da realeza do império, e muitos deles ocupam posições importantes na política, na academia e nas artes. Eles são conhecidos por sua diplomacia e habilidade em negociações, e muitas vezes são responsáveis por manter a paz entre diferentes regiões do império. Além disso, sua cultura é muito focada em educação e aquisição de conhecimento, e muitos Aen Reigh dedicam suas vidas ao estudo e pesquisa da magia.

Aen Sidhe

Por outro lado, os Aen Sidhe, ou "elfos selvagens", são uma parcela significativa, mas muitas vezes desconhecida, da população elfa. Eles se estabeleceram em regiões ocultas do mundo natural, longe de outras espécies, vivendo em clãs tribais isolados e distantes em suas Casas D'Elfos. Sua cultura remonta à antiga cultura de Elísio, e como resultado, seus costumes, tradições e crenças estão profundamente enraizados em sua história e passado, sendo transmitidos de geração em geração. Os Aen Sidhe são muito ligados à natureza, e isso se reflete em sua cultura. Eles possuem um forte senso de comunidade dentro de seus clãs e valorizam a família e a lealdade acima de tudo. Além disso, sua cultura é muito rica em mitos e lendas, muitas vezes envolvendo heróis passados.

Notavelmente, poucos elfos são teístas. Um dos poucos mitos sobreviventes do êxodo de Elísio é que os elfos viviam sob o subjugo de seus deuses e criadores, e que eventualmente os mataram e com isso elevaram-se. Elfos podem e costumam ser espirituais e mesmo religiosos, mas esse grande feito místico que conecta todos os elfos espiritualmente até hoje tende a suplantar a necessidade de deuses físicos.

 

Etnias

Os Aen Reigh formam uma casta elitista dentro do Império dos Elfos, unificados por uma cultura comum e uma visão de mundo compartilhada. Por outro lado, os Aen Sidhe podem ser classificados como etnias, compreendendo uma variedade de tribos e grupos com culturas e tradições distintas. Alguns dos mais notáveis são os seguintes: 

Cumhachta

Os elfos de Elísio, conhecidos como Cumhachta, ou "Remanescentes", são extremamente misteriosos e reservados. Eles raramente se comunicam com estrangeiros e mesmo os elfos de outras tribos não estão seguros quando os encontram. Sua cultura tem um forte foco nas estrelas como a representação do estado mediano entre as duas luas, e eles possuem habilidades mágicas crepusculares estranhas e poderosas. Suas roupas são adornadas com joias que brilham como as estrelas e suas armas são feitas de metais e pedras brilhantes. Eles agem como guardiões das terras antigas, e apesar de viverem próximos às cidades e zigurates dos Antigos, eles não as colonizam nem permitem que outros o façam.

Os Ashari são um grupo nômade que se adaptou ao ambiente desértico de Sa'alimar, estabelecendo-se em cânions e oásis e usando magia de miragens para manterem-se ocultos. Eles usam roupas soltas e arejadas, com tecidos leves e coloridos, e geralmente usam véus que cobrem a maior parte do rosto. Os Ashari também são conhecidos por seus videntes, que usam as estrelas e as miragens para prever o futuro. Eles frequentemente entram em conflito com os nômades Darvi, que lutam por recursos em suas terras.

Os Matach são uma tribo de Aen Sidhe nas profundezas de Mael. Eles são uma tribo xenofóbica e supersticiosa que acredita ter a responsabilidade sagrada de proteger os selos mágicos do pântano. Eles evitam o contato com estrangeiros a todo custo, e as outras tribos do pântano aprenderam a ficar longe de regiões marcadas pelas fadas sombrias, pois aqueles que se perdem são certamente consumidos em seus ritos canibais.

Kyung-Jae

Os Kyung-Jae são conhecidos por serem uma tribo de místicos altamente conectados com os espíritos. Eles vivem na região da selva Akinomori, que é considerada sagrada pelo Shogunato Kaitan como a morada dos espíritos da Corte Celestial. Ao contrário de outros Aen Sidhe, esses elfos são integrados no shogunato Kaitan e são habilidosos monges guerreiros Soheis, que exorcizam males e fazem ponte entre mortis e espíritos. Fora de suas vilas-templo, a vida de um Kyung-Jae é solitária, exercendo seu papel na burocracia da Corte Celestial onde quer que as rotas o levem.

Os Elfos da Neve, também conhecidos como Nieveir, são uma tribo orgulhosa e feroz que vive em harmonia com a natureza implacável do norte de Ere. Eles são conhecidos por suas habilidades de caça e sobrevivência em climas extremamente frios, e por suas técnicas de guerra brutais que incluem o uso de lanças de gelo e emboscadas na floresta nevada. Os Nieveir têm uma relação complexa com os Logris, a tribo Finnar que os expulsou de sua Casa D'Elfo do norte gelado. Embora eles não esqueçam a injustiça que sofreram, muitos admiram a brutalidade e a coragem dos Logris.

 

 

Gnomos, de ferro e de espírito


Os Tuomi são um povo tribal, ligados aos espíritos da natureza. Eles acreditam que sua capacidade mágica e vínculo com os espíritos são tanto uma benção quanto uma grande responsabilidade. Segundo suas lendas, os Tuomi vieram do mundo espiritual, onde eram como fadas, e se tornaram físicos apenas quando adotaram o uso do ferro para protegerem os lugares sagrados do mundo de invasores, tanto físicos quanto espirituais.

Tuomis são mestres de embocadas

Parte dessa natureza mágica ainda se manifesta em todos os Tuomi, que percebem o mundo de forma diferente de outras espécies, através do éter. Eles usam do éter para se comunicar com os espírito, se ocultar de seus inimigos e lhes proteger de intrusões mágicas, e essas habilidades fazem com que eles sejam especialistas em emboscadas e surpresas no ermo.

Os tuomi são notáveis por sua estatura baixa, geralmente medindo em torno de 1,20m de altura. No entanto, essa característica não os impede de serem ágeis e fortes, com corpos musculosos e bem proporcionados. Seus cabelos são um destaque à parte, em tons vibrantes de cores incomuns na natureza, como vermelho, verde, azul, rosa e roxo. Seus olhos grandes e igualmente coloridos são outra característica distintiva, proporcionando-lhes um olhar penetrante e exótico

Os Tuomi são notáveis por sua diversidade física, mesmo dentro da mesma tribo. A cor da pele, o tipo de cabelo e os traços físicos podem ser diferentes mesmo entre irmãos, o que torna cada tribo única e diversificada.

 

Cultura

A cultura nativa dos Tuomi é profundamente enraizada na natureza. Eles vivem em harmonia com a floresta, as montanhas e os rios, e respeitam todas as criaturas que habitam esses lugares. Os Tuomi são liderados por um conselho de xamãs, que são responsáveis ​​por manter o equilíbrio entre o mundo espiritual e o mundo físico.

Uma Tuomi urbana imperial

Eles são guerreiros ferozes e orgulhosos, conhecidos por suas emboscadas e táticas de guerrilha, que preferem viver isolados de outros povos. Os Tuomi têm uma relação tensa com outros povos, muitas vezes reagindo com hostilidade à presença de estrangeiros em suas terras, bem como praticando saques e ataques noturnos nas terras colonizadas. A verdade é que a sociedade Tuomi não considera "Pernaslongas" como parte do mundo natural, e não estendem a cortesia da harmonia a eles. Costumes variam de tribo a tribo, é claro, mas enquanto algumas tribos são apenas distantes com estranhos, tantas outras são muito mais brutais e inumanas em seus métodos.

A maioria dos Tuomi raramente deixam suas terras, mas aqueles que o fazem causam choque cultural. Eles descrevem um mundo diferente do que os outros povos estão acostumados, com sua conexão mágica com a natureza, a capacidade de falar com animais e plantas, e a visão do mundo através de uma lente espiritual. Muitos os consideram excêntricos ou lunáticos por causa disso, o que muitas vezes leva a mal-entendidos e desconfiança por parte de outras culturas.

 

Etnias

Embora haja variações nas crenças e práticas das tribos Tuomi, existem elementos comuns em sua adoração aos espíritos e na importância do xamanismo. Algumas tribos, no entanto, são conhecidas por cultuar espíritos específicos ou viver em regiões distantes, e isso afeta a forma como essas tribos vivem e se relacionam com o mundo ao seu redor.

Yashinawa

Os Yashinawa, habitantes da Floresta Akinomori, têm uma relação estreita com aos demais espíritos da floresta. Apesar de serem considerados parte da Corte Celestial, os Yashinawa permitem apenas a entrada de místicos que estejam em harmonia com a natureza. Apesar de sua natureza hostil com estranhos, os Yashinawa são altamente respeitados pelos Kyung-Jae locais, que veem a tribo como protetores da floresta e seus espíritos.

Os Sulsoway de Mael são uma tribo mística e exótica que habita as profundezas do pântano. Eles são conhecidos por suas habilidades em artesanato, usando os materiais naturais do pântano para criar jóias que prendem espíritos sombrios e recebem poderes mágicos. Ao contrário de outras tribos Tuomi, sua relação com o resto das tribos do pântano é amigável e até mesmo pacífica.

 

 

Devoradora de mente

 

 

As Terras da Cicatriz foram palco de muitos perigos desde a catástrofe que a devastou, incluindo a tribo conhecida como os Devoradores de Mente. Esse grupo de Tuomis ensandecidos entrou na Cicatriz com a intenção de curar o mundo espiritual, mas a natureza caótica das energias planares corrompeu seus espíritos e os deixou completamente loucos. Agora, eles percorrem a terra deformada em busca de presas para alimentar suas próprias necessidades. Eles usam seus poderes xamânicos para distorcer a realidade e torturar suas mentes, e depois alimentam-se do cérebro de suas vítimas.

A rivalidade entre os Loskan e os Tuomi de Corona é uma questão antiga que tem sido passada de geração em geração. Os Tuomi foram praticamente expulsos de Corona e agora vivem em cavernas distantes e menires, tendo conflitos sangrentos constantes com os Loskan. Apesar dessa hostilidade, alguns costumes Tuomi foram adotados pelos Loskan, como o xamanismo e as tatuagens. Apesar dos paralelos, os clãs Loskan se recusam a admitir essa origem, preferindo dar sua própria interpretação aos rituais e cerimônias.

 

 

Halflings, companheiros de grandes famílias


Os Loskan são um povo conhecido por seu temperamento feroz e sua história turbulenta. Eles viviam em clãs tribais rivais, lutando por recursos e poder em uma sociedade descentralizada. No entanto, sua existência tribal foi interrompida quando foram conquistados e civilizados à força pelo império.

Afiliação de clã mostrada com tatuagens

Apesar disso, os clãs ainda existem e têm uma grande importância na vida dos Loskan, moldando suas identidades e suas relações com outros clãs e comunidades. Ainda são vistos como um povo difícil de ser domado, com uma forte cultura guerreira e um respeito rígido pela hierarquia do clã.

Os Loskan são um povo pequeno em estatura, mas grandioso em força e agilidade. Com uma média de altura entre 1,10 e 1,20 metros, eles se destacam pela sua impressionante capacidade atlética, sendo capazes de escalar, correr e lutar com uma destreza impressionante. Eles são esguios e ágeis, com uma coragem que rivaliza com a feras da natureza. Quando se encontram frente a frente com seus inimigos, eles atacam com uma fúria incontrolável que é sabiamente temida.

Seus cabelos ondulados ou cacheados, geralmente em tons de laranja e vermelho, acrescentam uma pitada de fogo à sua personalidade forte e temperamental. As sardas em seus rostos e braços, são uma marca distintiva de sua raça. Muitos usam tatuagens e pinturas que denotam sua afiliação à clã ou família.

 

Cultura

A cultura dos Loskan é fortemente estruturada em torno dos clãs, que são vistos como unidades sociais e políticas fundamentais. Os clãs têm um papel central na vida dos Loskan e são frequentemente responsáveis por proteger a honra e a reputação dos seus membros.

Loskan apreciam a vida simples

Loskan têm uma desconfiança natural daqueles que vivem sozinhos, como aventureiros, andarilhos, e aqueles que não têm clã, que são considerados a parte mais baixa da sociedade, sem qualquer proteção ou status. 

A hierarquia social é baseada em parte na força e na habilidade de combate, e não em riqueza ou elos sanguineos, o que é altamente valorizado pelos Loskan. A religião também é importante na cultura dos Loskan, e enquanto a maioria segue a religião dos Iluminados, eles possuem muitos deuses locais que sincretizam com a tradição imperial. No entanto, a espada é a maior autoridade em sua sociedade, uma herança da época em que eles eram tribais em clãs rivais.

Apesar de sua reputação feroz, a vida comum dos Loskan é centrada em atividades cotidianas gentis como agricultura, pesca, artesanato e comércio. Eles são trabalhadores árduos e valorizam a honestidade e a lealdade. Esses valores são expressos em suas transações comerciais, onde a palavra dada é honrada, e nas leis de boa vizinhança e hospitalidade.

 

Etnias

Três etnias principais são conhecidas entre o povo Loskan.

Skavir

A primeira é o povo Arasai, reconhecíveis por seus cabelos avermelhados, sardas e olhos. Eles são a etnia mais numerosa em Corona e ocupam principalmente as grandes cidades e campos. A maioria dos aventureiros Loskan são dessa etnia, o que faz com que alguns se surpreendam que etnia e clã são elementos diferentes, e que de fatos existem outros tipos de Loskan.

Os Skavir têm cabelos mais escuros e tendem a se concentrar em cidadelas e castelos nas montanhas, e são famosos por sua metalurgia e amor por tesouros. Eles são considerados hábeis guerreiros e muitos servem como guardas pessoais de nobres. Diferente dos Arasai e Eldaris, os Skavir se reconhecem como um grupo; enquanto seus clãs ainda entram em conflito, eles consideram Skavirs acima de outros Loskan.

 

 

 

 

Eldaris

A terceira etnia são o povo Eldaris. Eles vivem mais nas colinas, florestas e regiões afastadas. Eles tem pele e cabelos mais claros, e são conhecidos por sua habilidade em caça e sobrevivência. Eles mantêm uma forte ligação com a natureza e acreditam em uma série de deuses e espíritos da natureza.

Apesar de serem profundamente ligados aos seus clãs, muitos Loskan são atraídos pela vida de viagem e aventura, muitas vezes se estabelecendo em outras terras. Famosos como mercenários e navegadores dos mares do sul, os Loskan são temidos por sua bravura e ferocidade, independentemente do seu tamanho.

Fora de Corona, a etnia mais conhecida são os Lah’Shen, uma etnia que vive nas florestas e pântanos do shogunato Kaitan. Eles são parte da cultura do shogunato desde sua criação, mesmo que suas estaturas sejam significativamente menores do que a dos Kaitan. Devido à sua baixa estatura, eles costumam ter papéis tradicionais de fazendeiros e espiões, o que ensina aos Kaitan a importância de todos os membros da sociedade e como todos tem um papel a cumprir. Eles costumam seguir o costume Kaitan de usar tintas vermelhas como adornos, combinando com seus cabelos escarlates.

 

 

Humanos, criadores de impérios


Os humanos são uma força que se espalhou por todo o continente de Ere, originando-se de uma terra distante. Eles são conhecidos como imperialistas que estenderam sua influência em várias regiões. Como resultado, muitos veem os Anaris como um povo com uma história rica em conquistas e realizações, mas também orgulhoso e dominante.

As legiões imperiais conquistaram Ere

Alguns dizem que os humanos simplesmente não sabem quando parar. Suas ações passadas deixaram um legado complexo por Ere, desde fronteiras mudadas à culturas completamente modificadas. Seus costumes imperiais se tornaram o costume padrão de outros povos, e quase cem anos de guerra foram necessários para tirar seu controle.

Os Anaris são reconhecidos como um povo determinado, que nunca desiste facilmente. Eles são versáteis e habilidosos em várias áreas, capazes de se adaptar a diferentes situações e desafios.

Enquanto humanos são comuns e até mundanos individualmente, eles valorizam muito o trabalho em equipe e a colaboração mútua para alcançar objetivos em conjunto. Seus feitos e conquistas demonstram a força de sua determinação e sua capacidade de superação.

Os humanos de Ere são em sua maioria de pele parda, variando de tons mais claros a mais escuros, muitas vezes com um tom bronzeado, adaptado à vida no campo. Seus cabelos tendem a ser ondulados e em tons castanhos, mas variações como loiros e negros são possíveis, embora menos comuns. Os olhos são geralmente castanhos, verdes ou âmbar.

 

Sociedade

Uma senadora imperial

A sociedade imperial é altamente estratificada, com uma rígida hierarquia baseada em status e prestígio. A nobreza detém o poder político e econômico, enquanto a classe média é composta por comerciantes, artesãos e funcionários públicos. A maior parte da sociedade, porém, é composta de fazendeiros e trabalhadores braçais. A religião é muito importante em sua sociedade, com muitas cerimônias e rituais aos 8 Iluminados.

A educação é altamente valorizada e muitas famílias nobres enviam seus filhos para estudar em escolas e universidades. A disciplina e a obediência são consideradas virtudes importantes, e a punição por desobediência ou desonra pode ser severa. Enquanto esses elementos são notáveis nos magos do Arcaneum e nas Legiões imperiais, a cultura imperial preza educação e rejeição à mitos e superstições, e impões regras, costumes e tabus que devem ser seguidos, com leis e punições para aqueles que os quebram.

Enquanto a sociedade imperial é por sua natureza bastante ampla e diversa, seus preceitos fundamentais podem ser encontrados por toda Ere. Apesar dessa influência cultural ter modificado a cultura de outros povos, a maioria dos humanos não o reconhece. Para eles, isso é simplesmente como as coisas são.

 

Etnias

Anari” tecnicamente se refere à cultura humana original que estabeleceu-se em Ere. Conforme o tempo passou e reinos estabeleceram-se, os diferentes grupos criaram suas próprias características únicas, antes de serem unificados sob o império Reaganni. Hoje em dia, Anari se refere à principal etnia imperial humana, com pele bronzeada e cabelos castanhos ou negros.

Ivali

Como os humanos são tão variados e abrangentes, muitos membros de outras espécies se surpreendem ao descobrir que existem outros grupos culturais dentro da hegemonia imperial. O fato que a maioria dos humanos não se reconhece por etnia e sim por fronteiras políticas de território e nação torna o assunto ainda mais complicado para outros povos. Dito isso, os seguintes grupos culturais são conhecidos:

Os Ivali diferenciam significativamente dos Anari. Eles são mais altos e robustos que os Anari, com pele parda e negra sendo as mais comuns. Seus cabelos também tendem a ser mais escuros e volumosos. Eles concentram-se nas regiões mais nortenhas do império, compondo a maioria de Aspiria e a etnia predominante em Talos. Ao melhor estilo humano, apesar de terem semelhanças físicas, os povos de Aspiria e Talos não poderiam se considerar mais diferentes.

Os Andros são o grupo cultural da costa Oeste do império, centrada em Endera. Enquanto seus traços físicos são os mesmos dos Anari, eles rejeitam os costumes élficos e focam-se ferozmente na tradição marítima original dos Primeiros Humanos, considerando-se os portadores dos verdadeiros ideias humanos puros.

Os povos meridianos

Os povos Meridianos são compostos por grupos culturais que se estabeleceram principalmente em Danthel. Diferentemente do coração do império, suas muitas nações distintas possuem sua própria identidade cultural. Muitos desses grupos não se consideram "imperiais" ou "Anari", o que pode gerar confusão em outras sociedades. Não há um nome apropriado para descrever todos esses povos, já que eles são muito diversos.

Os Meridianos possuem uma rica tradição cultural e artística, com danças e músicas tradicionais que, livres do estilo imperial, variam muito de território para território. Igualmente variada é sua vida religiosa. Enquanto a maioria adora dos deuses da civilização tanto quanto outros imperiais, muitos grupos adicionam suas próprias divindades locais ou espíritos da natureza, ou até mesmo os louvam em separado.

Apesar de suas diferenças culturais e históricas, os Meridianos têm algo em comum: uma forte conexão com a terra e seus recursos naturais. Eles são hábeis em cultivar a terra e extrair recursos minerais, e isso lhes permitiu construir grandes cidades e impérios. No entanto, essa habilidade também pode ser uma maldição, já que muitas vezes levou a conflitos por recursos escassos ou territórios disputados.


 

Orcs, os escolhidos dos deuses

 

Os Kaitan são uma nação insular no mundo de Ere, conhecidos por sua disciplina, leis rigorosas e habilidades marciais. Eles são amplamente vistos como uma potência militar e política no mundo, com uma longa história de conquistas e conflitos com outras nações. Sua história ancestral é repleta de lendas e mitos sobre um passado de guerras e conflitos internos que quase levaram sua espécie à destruição. Foi somente após se unirem sob a liderança dos Cinco Celestiais que eles encontraram um caminho para suprimir seus impulsos violentos e alcançar a paz e harmonia.

Maestria de corpo e mente

Eles são conhecidos pela sua agressividade e habilidades físicas excepcionais. Eles são treinados desde jovens a dominar seus impulsos e a canalizar sua agressividade para a batalha, mas quando entram em combate, suas habilidades físicas e mentais se unem em uma dança mortal, onde atacam implacavelmente seus inimigos.

Os Kaitan possuem constituição física poderosa e são bastante altos, chegando a quase dois metros de altura. Isso lhes confere um grande alcance em combate e a capacidade de grandes feitos de força. Sua pele varia em tons de cinza, e em algumas etnias pode ser marrom ou esverdeada.

Seus olhos são adaptados à escuridão e brilham em um tom vermelho intenso quando expostos à luz, o que unido à seus dentes afiados e mandíbulas poderosas sugerem uma ancestralidade predadora.

 

 

Cultura

A cultura dos Kaitan é marcada por sua forte religiosidade e disciplina, com um foco na harmonia entre corpo e mente. Eles acreditam que o equilíbrio é essencial para evitar os impulsos destrutivos e alcançar a paz interior. Sua religião é centrada em torno dos Cinco Celestiais, que representam diferentes aspectos da natureza e são adorados em templos espalhados por todo o território Kaitan.

Sacerdotiza da Corte Celestial

A disciplina também é uma característica marcante da cultura kaitan. Eles valorizam o autocontrole e o controle emocional, e consideram a raiva e a agressão como fraquezas. A disciplina é ensinada desde a infância, e é vista como uma forma de desenvolver a força de vontade e a habilidade de manter o equilíbrio mesmo em situações estressantes.

Além disso, a harmonia é valorizada tanto na interação entre os kaitan quanto em relação ao meio ambiente. A Corte Celestial ensina que todos os seres vivos, de mortais à espíritos e à deuses estão conectados, e que ações prejudiciais podem causar um desequilíbrio que afeta todo o universo. Juntos, esses dois elementos são onipresentes em sua sociedade, que é pesadamente estratificada em castas com funções específicas.

Infelizmente, os Kaitan são frequentemente vistos por outros povos como distantes e arrogantes devido à sua natureza isolacionista e guerreira. Eles expandiram seu império através de conquistas violentas e muitas vezes impuseram sua cultura e valores aos povos conquistados. Essa atitude é vista com desconfiança por aqueles que não compartilham de sua visão de mundo.

 

Etnias

Taejin

Os Chun-Hos são a espinha dorsal da sociedade Kaitan, formando a maioria da população e ocupando todos os níveis sociais, desde camponeses até líderes militares e políticos. Com pele cinza característica e cabelos escuros, eles também são reconhecidos por sua estatura alta e físico poderoso. Sua influência é sentida em toda a cultura Kaitan e eles são considerados os mais "tradicionais" entre as etnias, e são a imagem de “Orc” que a maioria dos estrangeiros tem.

Os Taejin são uma etnia orgulhosa e valente, com uma forte tradição guerreira. Seus ancestrais viviam nas montanhas, o que os tornou ágeis e resistentes. Eles podem ser encontrados em todas as classes sociais, mas ainda são conhecidos por sua habilidade em combate e sua devoção aos antigos costumes tribais. Sua pele e olhos tendem ao castanho. Membros dessa etnia também se espalharam pelas terras centrais, onde são mais comuns que seus parentes acinzentados.

 

 


Hachijin

A etnia chamada Hachijin são uma minoria com pele que pende ao esverdeado, e ocupa primariamente os limites sul do shogunato, onde fazem parte de todas as camadas como quaisquer outros Kaitan. Muitos expatriados dos mares do Sul são dessa etnia, e grupos se estabeleceram nos arquipélagos onde vivem vidas tribais. Esse fato tende a fazer com que muitos mercantes e navegadores associem Orcs verdes à tribais, o que pode gerar choque ao encontrar Hachijins tradicionais.

Finalmente, os Wan Hai são conhecidos por sua conexão com a magia e espiritualidade, sendo considerados os mais sábios entre os kaitan. Seus olhos vermelhos, herdados de seus ancestrais bruxos, lhes conferem um ar misterioso e místico. Apesar de menos numerosos e mais esguios que os Chunho, são influentes nas camadas mais altas da sociedade, especialmente na costa Leste. É comum que diplomatas em outras terras sejam dessa etnia.


 

 

 

Tocados, os bastardos dos planos

 

Os Tocados são indivíduos que nasceram infundidos com energia planar, como resultado do fenômeno da Maré Planar. Esse evento é principalmente aleatório e pode ocorrer em indivíduos nascidos de mães ou pais expostos às energias de uma Zona de Manifestação, em descendentes de outros Tocados ou em pessoas que acreditam nunca terem sido diretamente expostas às energias planares. No entanto, também existem aqueles que são criados propositalmente por ocultistas, esperando encontrar um campeão ou fazendo experimentos.

Todo Tocado é único

Os Tocados possuem aparências exóticas, com traços comuns como tons de pele não-naturais, olhos brilhantes, flamejantes ou estranhos, e odores incomuns. Alguns Tocados são amaldiçoados com aparências alienígenas, membros ou órgãos extras, escamas, pelos, chifres, pele translúcida ou coberta por espinhos ou metal. Mesmo aqueles com aparência mais mundana possuem uma aura de estranheza ligada à sua origem, que é sentida por aqueles mais sensíveis. A maioria da população simplesmente os vê como mutantes, mas os sábios e estudiosos de caminhos planares podem ser capazes de traçar a origem dessas mutações para um dos Reinos Distantes.

Os Tocados têm um dom particular para a magia que lhes dá origem e muitos encontram-se canalizando a energia caótica dos planos sem esforçar-se. No entanto, a Magia do Caos é incontrolada e geralmente destrutiva, o que não passa despercebido da população normal. Independentemente da opinião moral que possam possuir sobre pessoas que não pediram para nascer dessa forma, os horrendos poderes carregados por muitos Tocados são o suficiente para fazer com que todos os outros sejam vistos sob uma luz negativa, da mais branda estranheza ao mais terrível ódio.

 

Cultura

Os tocados são indivíduos únicos, cada um com habilidades e características especiais. Eles não possuem uma sociedade própria, mas são membros de diversas sociedades espalhadas pelo mundo. Muitos tocados sentem dificuldade de viver na sociedade de seus parentes, pois são considerados estranhos e diferentes dos demais membros da comunidade. Por essa razão, muitos preferem se mudar para outras sociedades onde são apenas tão estranhos quanto qualquer outro estrangeiro.

A magia do Cáos é perigosa,
mesmo para Tocados...

Por outro lado, há tocados que tentam se encaixar nas sociedades em que nasceram. No entanto, eles podem enfrentar a dificuldade de que se espera que sejam mais superiores e alcancem mais do que seus pares. Essas expectativas são constantes e difíceis de alcançar, o que pode levar à queda da autoestima.

Assim, muitos tocados procuram viver em sociedades onde suas habilidades são mais valorizadas e onde não enfrentam tanta pressão para serem melhores do que os outros. Porém, há tocados que acreditam que é possível criar uma nova sociedade apenas para eles. Eles buscam uma terra para chamar de sua e viverem juntos, como uma comunidade unida e forte.

Nesse sentido, a Cicatriz é um lugar de grande interesse para muitos tocados. Apesar dos perigos e da destruição causada pelo Dia do Cataclisma, alguns tocados veem a Cicatriz como uma oportunidade de criar uma nova sociedade. Eles buscam explorar a região em busca de recursos e estabelecer um novo lar para os tocados. No entanto, a Cicatriz é um lugar perigoso e muitos exploradores nunca retornaram.

Aqueles que sobrevivem contam histórias de uma terra torcida de maneiras imprevisíveis e inexplicáveis, onde perderam sua sanidade e humanidade. Ainda assim, para alguns tocados, a possibilidade de criar uma nova sociedade é suficiente para enfrentar todos os perigos.

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2 comentários

Excelente trabalho, nobre amigo. Seus textos são sempre ricos em informação e bastante claros e didáticos. Meus parabéns.

Um dia, você realmente deveria compilar todo esse material em um livro.

Uma curiosidade tola: Achei magníficas as ilustrações. Elas foram pesquisadas em sites ou feitas por inteligência artificial?

9 de maio de 2023 às 22:05

Salve Odin, desculpa a demora em lhe responder. As artes foram criadas em inteligência artificial. Eu fiz um processo de gerar certas características físicas primeiro, conseguir fazer a IA gerar elas (por exemplo a estrutura ossea dos Kaitan), e depois de gerar um "adão e eva" de cada espécie eu alimentei eles de volta na IA para que ela gerasse pessoas que são parecidas com o "adão e eva" da espécie, para passar aquela ideia de aparentado.

Obrigado pelas palavras pai de todos!

20 de junho de 2023 às 11:53

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