Interpretação
-Vida mortal-
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Agentes Inimigos
Enquanto muitos demônios preferem uma
existência confortável após a queda, o Mundo das Trevas nunca está em paz. A
obra do Demiurgo está em toda parte e seu Templo possui uma força magnética que
atrai demônios a ela contra o bom-senso. O Liberto tem muitos inimigos que lhes
caçam implacavelmente. Demônios que forjam as relações com os mortais descobrem
rapidamente quantas criaturas sobrenaturais tem os seres humanos como presas. Muitas
vezes eles devem escolher entre manter sua Identidade ou proteger pessoas com
que se importam.
Seres Luminosos
Demônios não são os únicos espíritos que podem
reivindicar o Demiurgo como seu criador. O Liberto tem irmãos e primos, entre
os quais é a ovelha negra. Alguns destes seres têm pouco ou nenhum interesse em
seus irmãos caídos, enquanto outros existem apenas para trazer estes párias de
volta ao rebanho. Demônios que viraram as costas para o Demiurgo podem ser
rebeldes, mas eles ainda são sua preciosa criação – crianças que nunca estão
além da redenção.
Anjos
Todos os demônios eram anjos, até que se
afastaram do Demiurgo. Estes servos do Demiurgo são tudo o que seu criador
pretendia que fossem – objetivos, imparciais, obedientes e sem paixão. Eles são
servos perfeitos do Demiurgo.
Anjos atuam no mundo, mas não pertencem a ele.
Os lugares que vão, as pessoas que en-contram – nada disso tem qualquer
importância especial para eles além de suas missões. Tudo é ou útil, ou
impedimento, ou irrelevante. Conceitos humanos de ética e moralidade não
influenciam anjos. Eles cometem infanticídio ou tortura em um mortal inocente
com a mesma eficiência cruel que eles exercem para salvar a cidade de um surto
catastrófico de praga. Não porque querem se intrometer, mas por cumprir sua
missão.
Anjos obedecem o Demiurgo sem questionar ou
hesitar. Isso não quer dizer que eles se comportam como meros autômatos. Eles
conhecem o espírito das ordens que os dirigem e têm total liberdade de remover
todos os obstáculos que se interpõe no caminho do sucesso. O Demiurgo prefere
manter seus projetos tranquilamente, e assim seus anjos são sutis sempre que
possível. Quando se trata da escolha entre o sucesso e o fracasso, no entanto,
um anjo não hesita em sua execução. Seu criador sempre pode enviar outros anjos
para eliminar eventuais testemunhas e provas físicas.
Enquanto as ordens do Demiurgo muitas vezes
exijam que os anjos estejam em forma mortal, seus agentes não experimentam
emoções. Um anjo guardião não sente amor pelo mortal que ele protege. Um anjo
Destruidor não sente ódio aos alvos que devem morrer.
Dito isto, demônios sabem melhor que ninguém,
que os anjos não vivem acima das expectativas de seu criador. Anjos devem
nascer separados do mundo, mas alguns se vêem curiosos sobre isto. Anjos não
devem se preocupar de quão importante ou insignificante sua missão atual parece
ser, mas alguns não podem evitar e se perguntam se sua tarefa atual reflete a
favor ou ao desagrado do Demiurgo. Anjos supostamente não podem amar ou odiar
mortais, mas alguns secretamente desejam o bem ou mal sobre os seres humanos
que se encontram em suas missões. Mesmo a obediência angelical as vezes
manifesta falhas quando um anjo toma medidas que estão ligeiramente fora de
suas ordens. Um demônio pode raciocinar como um anjo começou a ter suas
dúvidas. Às vezes, ele até pode facilitar a queda de um anjo e adicionar outro
membro as fileiras dos Libertos.
Enquanto poucos demônios podem evitar encontros
com anjos por muito tempo, a maior parte mantém estes encontros curtos dentro
do possível. Os servos fiéis do Demiurgo possuem poder sobrenatural em
abundância, enquanto demônios agarram-se aos restos esfarrapados dos poderes
que uma vez possuíam. Mesmo se um célula de demônios em emboscada conseguirem
destruir um anjo, os anjos podem comunicar sua angústia ao Demiurgo, que pode
enviar mais anjos em resposta.
Daemons
Alguns demônios creem que esses seres do caos são
anjos que de alguma forma escaparam do controle do Demiurgo e agora operam sob
um conjunto diferente de princípios lhe dados pelo caos. Outros acreditam que
sejam reflexões das ditas Trevas do Mundo das Trevas. Outros ainda acreditam
que são o destino de demônios que entregam-se para o Caos, verdadeiros
Príncipes entre demônios. Seja qual for a verdade, estes seres se assemelham a
anjos em termos de poder. Em vez de servir uma inteligência alienígena que
anseia por ordem, no entanto, o daemon
existe para fomentar a mudança –quer sob a forma do crescimento e da evolução
ou da entropia e caos. Além disso, Daemons não necessitam de Desígnios para se
manifestarem, ou sustentarem-se.
Demônios se distanciam de Daemons assim como
eles evitam encontrar anjos. Um Daemon não tentará apreender um demônio para
trazê-lo de volta ao Demiurgo, mas ainda é uma entidade sobrenatural poderosa
com uma mente alienígena. Quando esses espíritos alcançam o mundo terreno
mudanças violentas ocorrem, e assim como anjos, daemons são obstinados na busca
de sua missão atual. Ocasionalmente, um grupo inteligente de demônios projetam
colisões entre a missão de um anjo e daemons, colocando uns contra os outros.
Manipular dois seres angelicais poderosos a atacarem a si mesmos é exatamente
tão difícil e perigoso quanto parece, no entanto.
Outros Agentes
Os seres humanos são os mais numerosos seres na
terra, demônios têm mais contato com eles do que com qualquer outra criatura do
Mundo das Trevas. Mortais mais comuns sabem pouco ou nada sobre Demiurgo. As
multidões de pessoas lidando com seus próprios problemas fornecem refúgio
excelente para os demônios (e para seus inimigos). Os humanos podem cruzar o
caminho dos demônios acidentalmente, como consequência da interferência do
Demiurgo, ou por razões mundanas como inveja ou ganância, mas que raramente
representam uma séria ameaça. Já aqueles que conhecem o Demiurgo, anjos e
demônios, o assunto é completamente diferente.
Estigmatizados
Estigmatizados são mortais que notaram o Demiurgo,
mas não conseguiram ou não quiseram desviar seu olhar, e a experiência os
mudou. A maioria simplesmente adquiriu a capacidade de ver os rituais do
Demiurgo e são sensíveis a proximidade de seu Templo, mas alguns emergem com
poderosas habilidades sobrenaturais.
Nem todos os estigmatizados são leais ao Demiurgo.
Alguns simpatizam com demônios, enquanto outros prosseguem em suas ordens
pessoais ou tornam-se niilistas dedicados ao caos. Aqueles que se deparam com Demiurgo
e saem com sua personalidade e intelecto intactos são os mais diversos. Aqueles
cujas mentes sofreram lavagem cerebral ou foram refeitos sobrenaturalmente pelo
Demiurgo servem lealmente como seus peões ou agentes. O Demiurgo as vezes
implanta estigmatizados em ordens secretas que os transformam em agentes
adormecidos, que se tornam peões em circunstâncias específicas.
Os estigmatizados que lutam ativamente contra o
Demiurgo muitas vezes se aliam com demônios. Alguns Libertos investem poderes
demoníacos dessa resistência a fim de tornarem-se úteis ou ganharem uma
lealdade superior. Outros demônios sabem como transformar mortais em
estigmatizados. Em ambos casos, aliados estigmatizados realizam trabalho em
equipe com agências. Alguns são bastante elevados nas organizações demoníacas
por ajudar outros agentes a evitar a atenção angelical.
As Seitas Do Demiurgo
Entrar em contato com qualquer parte do Demiurgo,
mesmo desprovido de qualquer conceito de escala, pode inspirar mortais a adorar
aquece pedaço de Templo ou aquele conjunto de rituais. Além disso, alguns anjos
podem converter um cético cansado em um fanático zeloso com um único sermão ou
uma breve escritura. Ambos resultam em cultos ao Demiurgo.
A maioria são pequenas – de meia dúzia a vinte
membros. Os anjos do Demiurgo apenas recrutam fiéis suficientes para fornecer a
mão de obra necessária para construir o Templo. Algo maior que isso pode atrair
atenção. Além disso, a maioria das Templos levam apenas semanas ou meses para
conseguir fiéis antes de terem servido seu propósito e o Demiurgo seguir
adiante.
Além de pessoas comuns realizarem tarefas
simples, cultistas mortais muitas vezes fornecem apoio financeiro ou logístico
para projetos e atuam como os olhos e ouvidos locais perto do Templo. Em casos
raros, eles agem literalmente como combustível – sacrificando suas vidas
voluntariamente (ou involuntariamente) para concluir o Desígnio.
Pequenos cultos raramente perduram após a
conclusão do projeto. O Demiurgo às vezes enviam anjos para eliminarem testemunhas,
mas na maioria das vezes ele direciona a energia de um culto a um novo projeto.
Caso contrário, sem líderes fortes e um propósito claro, estes cultos tendem a
se dispersar de forma gradual. Alguns adeptos persistentes podem continuar a
praticar alguns dos rituais do culto, mas estas normalmente evoluem para
práticas espirituais privadas que não se espalham longe.
Projetos maiores muitas vezes possuem centenas
(ou milhares) de membros. Em alguns casos, elas requerem gerações trabalhando
ao longo de décadas em relação a alguns grandes Desígnios. Grandes cultos
incluem muitos especialistas e são um elaborado Templo próprio. Para compensar
a dificuldade de manter tais organizações escondidas, eles precisam de muitos recrutas, abundância de agentes, e provavelmente muitas frentes falsas e projetos de
engodo que destinam-se a atrair a atenção para longe do Templo relevante.
Um culto de centenas requer organização, e isso
significa delegar muitas das funções de confiança à tenentes, mortais ou
sobrenaturais. Quando o projeto termina esses líderes ocasionalmente formam uma seita dissidente. Tal como acontece com pequenos cultos, o Demiurgo raramente persegue
estes hereges vigorosamente a menos que eles interfiram em seus projetos de outros
Templos. Seitas dissidentes geralmente extrapolam teologias inteiras das
crenças transmitidas a eles pelos anjos do Demiurgo.
Como ferramentas mais simples e descartáveis do
Demiurgo, cultistas frequentemente ficam no caminho dos Libertos. O Demiurgo
envia fiéis para expulsar demônios, os forçando a destruir sua Identidade para
proteger a si e a seus aliados. Menos comumente, demônios criam cultos próprios
ou subvertem seitas dissidentes. Se cultos grandes carregam riscos suficientes
de descoberta que o Demiurgo os evita, eles são ainda mais perigosos para o
demônio exercer. Dito isso, às vezes é bom para um demônio ter dúzias de
fanáticos a seu lado para fazer algum trabalho pesado ou apenas para combaterem
os que estiverem em seu caminho.
Magos
Demônios e magos se encontram com regularidade
alarmante porque os feiticeiros despertam para enxergar a Verdade que o
Demiurgo esconde. Os dois muitas vezes se encontram no rescaldo do mesmo
evento. Alguns se tornam aliados rapidamente ou formam relações de negócios.
Outros combatem imediatamente ou perdem tempo considerável na tentativa de
obter uma vantagem em relação ao outro.
Feiticeiros mortais são criaturas extraordinárias,
tendo alcançado parte do potencial espiritual mortal e sendo capazes de
enxergar através da máscara do Demiurgo. Magos enxergam a Verdade que as massa
não, e possuem poder equivalente a qualquer anjo, com toda a hubris que isso
acarreta. Mesmo inquisidores admitem a contragosto que magos possuem capacidade
incomparável para coletar informações, o que os tornariam aliados
potencialmente úteis. Magos possuem uma curiosidade quase infinita sobre a
forma como o mundo funciona. Tentadores acham fácil trocar boatos de seus
conhecimentos sobre o Demiurgo por serviços úteis dos magos.
Assim como demônios, Magos representam fatores
caóticos que não foram contados nos planos perfeitos do Demiurgo, e portanto
precisam ser lidados quando surgem. Alguns oferecem-se para o Demiurgo, seja
por fé, por acreditar em sua missão, ou por simples desespero de ter enxergado
a Verdade que está lá fora no universo. O gnosticismo ensina que humanos são
cegos à verdade universal, e que só a enxergam quando transcendem essa existência,
mas em nenhum lugar diz que essa verdade é agradável, ou mesmo amistosa para a
vida humana.
Aqueles que não servem ao Demiurgo vivem em
vidas em estado de sítio similar à demônios, capazes de enxergar um vasto e
poderoso inimigo que os caça constantemente em vão, pois são efetivamente
invisíveis enquanto mantém seus poderes ocultos. Esses feiticeiros criam suas
ordens e procuram desvendar os mistérios do universo e acumular poder místico,
por suas próprias razões orgulhosas. A história é repleta de relatos de
poderosos homens e mulheres sábios que fundaram seitas, filosofias ou mesmo
religiões de iluminação.
Apesar do potencial em alianças, magos e
demônios tradicionalmente não tem relações corteses. Magos são orgulhosos, e
demônios não confiam. Demônios fazem ótimos escravos se invocados corretamente,
e Magos são excelentes asseclas se bem manipulados.
Caçadores
Os seres humanos que sobrevivem a um encontro
com o sobrenatural ocasionalmente tornam-se obcecados por ele. Alguns querem
quantificar o que experimentam e procuram o misterioso fenômeno sempre que
podem, e os exploram para os compreender. Muitos querem destruir as criaturas
que consideram monstros para proteger sua família ou simplesmente livrarem-se
deles.
Demiurgo passou séculos insinuando a imagem de
anjos aos mortais em textos sagrados e em artes religiosas para assegurar que
os seres humanos facilmente aceitariam os decretos de seus servos. Como
resultado, muitas organizações de caçadores automaticamente associam a palavra
“demônio” como algo terrível que deve ser destruído e acreditam que anjos são
servos puros de uma divindade benevolente. Percebendo ou não, estes caçadores
já são ferramentas do Demiurgo.
Mesmo os caçadores que compartilham uma ideologia
com um demônio muitas geram mais responsabilidades do que vantagens. Caçadores
mortais frequentemente flertam com a morte, a loucura, e escravidão do Demiurgo
simplesmente por ter grande interesse em um de seus projetos. Além do mais,
eles são totalmente ignorantes do perigo. A última coisa que um demônio precisa
é de um agente do Demiurgo capturando um aliado mortal que sabe o que ele é.
Caçadores podem ser corajosos, mas eles simplesmente não conseguem resistir a
capacidade do Demiurgo para arrancar os segredos de suas mentes.
Criptideos
Semelhante a estigmatizados humanos, criptideos
são animais que vieram em contato com o Demiurgo de uma forma que,
fundamentalmente, os alterou. Alguns se tornam sagazes, se transformam em
monstros hediondos, ou adquirem poderes paranormais, mas a maioria simplesmente
ganha características físicas estranhas que os marcam como membros anormais
entre sua espécie. Como estigmatizados, todos os criptideos podem ver através
do véu que esconde o Templo e os rituais.
Enquanto o Demiurgo, ocasionalmente cria um
criptideo como parte de um projeto, a maioria são apenas um efeito colateral de
templos e rituais. Sua consciência limitada não costuma permitir que eles
ameacem o futuro dos projetos estigmatizados do Demiurgo, mas eles são, no
entanto, um incômodo para Ele.
Criptideos maiores e monstruosos podem
representar uma ameaça mais imediata a um demônio, como muitos predadores como
cães, gatos e cobras entram em frenesi sanguinário quando entram em contato com
uma fonte de Fé que possam devorar. Como demônios.
Criptoflora
Criptoflora são plantas, fungos e
microorganismos modificados pelo contato com Demiurgo. Eles compartilham
muitas qualidades de criptideos, mas sua mobilidade limitada geralmente os
torna uma ameaça menor. As exceções podem ser aterrorizantes, no entanto –
fungos parasitas forçam seus hospedeiros a levá-los mais perto de fontes de Fé,
por exemplo.
Outras Coisas
Criptídeos são criaturas cujo toque do demiurgo
modificara, mas tolo é o demônio que acredita que todas as coisas existentes no
Mundo das Trevas foram de alguma forma tocadas pelo seu criador. De espíritos
perversos vindo do crepúsculo ou do fundo da natureza humana, a espectros e
almas atormentadas, de coisas vindas das profundezas e abominações da natureza,
esse seres assombram as noites. O mundo parece muito mais sombrio quando o
demônio realiza que o Demiurgo é uma força de ordem extrema que muitas vezes
mantém tais seres em cheque.
Agentes Incorporados
Demônios em primeiro lugar são fugitivos. A
maioria traiu seu criador e se afastou da missão ao qual foi atribuído. Outros
falharam irreparavelmente com o Demiurgo em um momento crítico tornando
impossível um de seus projetos. Cada um estava ciente de seu crime, mas ao
invés de aceitar a sua penitencia para evitar futuros erros deste tipo, ele
escolheu sobreviver distante do Demiurgo.
Isto em si não é uma tarefa fácil. O Demiurgo
tem espiões em todos os lugares do mundo. Apesar de não ser onisciente ou
onipotente, ele monitora cuidadosamente os acontecimentos no mundo em busca de
evidência de agentes desonestos e toma medidas para eliminar os potenciais
obstáculos de seu projeto. A fim de evitar a captura e a sua reciclagem pelo Demiurgo
um demônio rapidamente aprende a não confiar em ninguém –nem mortal, nem
sobrenatural– para evitar fazer qualquer coisa ou se envolver com qualquer um
que possa atrair a atenção do criador sobre sua presença.
Os Libertos sabem, que por um padrão, estão
destinados a serem destruídos. Sua autoconsciência e livre-arbítrio não se
encaixam no plano do Demiurgo e, portanto, enfrentam a aniquilação. Muitos
Libertos já interromperam um dos projetos de seu criador como uma parte de sua Descida.
O Demiurgo tem uma memória longa, e enquanto ele não aparece para priorizar a
recaptura de seus proscritos, ele reconhece a ameaça que representam. Frequentemente,
ele despacha anjos para destruir mortais que descobriram seus templos, ou
aprenderam muito sobre seus desígnios, imagina o que faria com ex-anjos que
sabem demais.
Demônios perdem a maior parte de seu poder
angelical na queda. A carne de seus novos corpos não é tão durável como a
matéria espiritual de que uma vez foram compostos. Não apenas são mais fracos
do que quando foram anjos, mas também ganharam inteligência e autossuficiente
para reconhecer o quão frágeis se tornaram. Eles são animais com necessidade
por comida e abrigo, assim mesmo demônios não conseguem sobreviver em absoluto
isolamento. Eles precisam manter sua localização escondida do Demiurgo, sim,
mas morrer de frio não é um destino melhor para um liberto do que ser capturado
por um anjo caçador.
A Célula
Os anjos podem não ter consciência do presente
que Demiurgo lhes deu, mas mesmo o mais ardiloso sabotador dentre os Libertos admite
o que perdeu afastando-se de seu criador. Os anjos tem um propósito nos planos
do Demiurgo. Eles são parte de algo maior que eles mesmos –uma parte essencial
de uma máquina infinitamente complexa. Eles sabem exatamente porque eles
existem e qual é seu melhor curso de ação. Além disso, eles estão ligados a
todos os outros anjos do universo através do Demiurgo.
Um demônio recém caído não tem nenhuma destas
coisas. Ele está sozinho em um mundo vasto, cheio de possíveis adversários,
assim como sua mente está cheia de medo e dúvidas. No caso improvável de que eles
têm alguma ideia do que quer de modo geral, o Liberto não tem instruções de
como realizar seus objetivos ou como ele o vai fazer. A maioria dos demônios
responde a sua queda inicialmente com choque. Muitos não vão a terra de forma
rápida o suficiente para evitar serem recuperados pelos caçadores do Demiurgo
ou cometem erros tolos que chamam a sua atenção antes de aprenderam a encobrir
seus rastros.
Um demônio solitário calmamente faz o melhor que
pode ao se envolver com a humanidade, mas não é verdadeiramente uma parte dela.
Ele adotas as características de uma existência mortal, mas ele sabe que está
fingindo ser algo que não é e nunca poderá ser. Além disso, o excluído descobre
que preencher o vazio deixado quando ele perdeu o senso de propósito permanece difícil.
Ele percebe muito sobre a forma de como o mundo realmente funciona, e sua
consciência da interferência do Demiurgo não vai embora quando ele fecha os
olhos. O conhecimento científico humano é comicamente incompleto. Religiões
mortais e outras construções sociais são continuamente subvertidas pelos
agentes do Demiurgo. Atividades artísticas são, em última instância sem sentido
a menos que captem a maneira de como demônios experimentam o mundo, que é
sutilmente diferente da compreensão dos seres humanos. O medo da morte, por
exemplo –uma vez impensável, inimaginável– pode assolar a mente do demônio.
Trata-se de um destino que eles podem muitas vezes mudar, tomando uma nova Identidade, mas a extensão da vida vem com
seus próprios riscos e dilemas morais.
Demônios que fazem contato com outros de sua
espécie normalmente formam células – pequenos grupos de fugitivos. Enquanto
demônios individualmente têm objetivos diferentes e incompatíveis meios de
persegui-los, todo Liberto compartilha dois objetivos: a sobrevivência e evitar
a descoberta do Demiurgo.
Além da proteção mútua que aliados demoníacos
oferecem, demônios podem ensinar uns aos outros. O Demiurgo fornece a seus
anjos apenas o conhecimento da física oculta que precisam para efetuar suas específicas
tarefas ao qual foram destinados. Anjos não compartilham estas informações com
outros anjos, mas nada impede de demônios fazê-lo. Aliados poderosos são mais
úteis que aliados fracos, afinal. Demônios também compartilham a localização e
finalidade de templos, ativos conhecidos ou suspeitos de anjos, e conhecimentos
menos esotéricos.
Agências
Enquanto a maioria dos demônios não formam células
que envolvam mais do que um punhado de párias, os que se unem em grandes grupos
pertencem a agências. A maior parte dos libertos vê estas organizações com uma
mistura de desconfiança, medo e respeito.
Agências Temporais
Quando os demônios falam de agências, eles geralmente falam de agências temporais.
Estas organizações existem para beneficiar seus membros mais poderosos. Para a
maioria isso significa viver vidas luxuosamente decantes, mas estas agências
oferecem muitas vantagens. A fim de atingir esse objetivo, agências agem para
qualquer um que possa pagar seu preço, quer demônio ou mortal. As agências não
são exigentes, elas tem algo a oferecer a todos.
Agências temporais proporcionam a seus clientes
acesso a incorporações e abusos demoníacos. Elas também servem como um link
para uma rede subterrânea de vendedores de informação, bem como fornecedores de
bens e serviços ilícitos. O comércio mais quente entre os Libertos é a Identidade.
As agências mais influentes, induzem dezenas de humanos a assinar pactos a cada
ano, oferecendo-lhes coisas que nunca poderiam obter por conta própria. Os
mortais vêm a demônios por poder, dinheiro, amor, vingança, e muito mais. O
demônio que contrata o serviço é apresentado a essa pessoa, e a troca é feita.
Agências fazem acordos com mortais desesperados
também. Quer se trate da única mãe desempregada precisando alimentar seus
filhos bem como desabrigados viciados em drogas desesperados por se corrigirem,
a agência da a eles o que precisam em troca de sua alma. Essas agências chamam
essas de "Identidades Descartáveis", porque elas servem para mesma
finalidade para seus agentes como um criminoso faz utilizando um celular
pré-pago para que a polícia não o localize facilmente. O agente usa estes
pactos para criar uma identidade que ele pretenda usar apenas tempo o
suficiente para colocar em uma vistosa demonstração demoníaca ou para cometer
um crime grande. Uma vez que a Identidade serve seu propósito, o demônio a
abandona para apagar todas as provas. Está prática está longe de ser universal,
no entanto.
A maioria dos mortais assinam pactos com as
agências quando estão com problemas graves. Os homens ricos e mulheres
poderosas podem assinar pactos menores em troca de coisas que precisem mas que
o dinheiro não compre, mas quase nenhum deles faz pactos de alma a não ser que
sejam são cortejados. As agências temporárias enviam apenas seus melhores
clientes para recolher a assinatura desse tipo de cliente. Esses demônios
corteses banham suas vítimas com bajulação, presentes caros e crises
secretamente orquestradas para que possam ser flexíveis a eles.
Mortais céticos podem não entender o quão
verdadeiro um contrato da alma é, mas aqueles com uma educação religiosa ou
familiaridade com o ocultismo geralmente hesitam em assinar um importante pacto
independente das promessas que o agente faz.
Agentes Temporais
Aqueles Libertos na camada superior de uma
agência raramente brigam para conseguir manter sua Identidade. Eles se escondem
em segredo e não se arriscam a se colocar pessoalmente em risco. Eles tem
dezenas de tenentes e asseclas a quem eles podem delegar tarefas perigosas
necessárias para proteger e manter a organização. Além disso, os chefes das
agências frequentemente mantém uma dúzia ou mais de pactos importantes
assinados ao seu alcance, para que eles possam não deixar nenhum rastro que os
anjos do Demiurgo possam seguir.
Demônios na camada intermediária da estrutura
de uma agência são especialistas ou gerenciam pequenos grupos de agentes de
baixa patente. Em ambos os casos, eles já se tornaram indispensáveis para a
organização e tem algum poder discricionário. Eles provavelmente têm duas ou
três identidades disponíveis de alta qualidade, embora eles não possam se dar
ao luxo de queimá-las levianamente. No caso em que Demiurgo envia anjos para
destruir uma agência, esses demônios raramente escapam, a menos que sejam muito
diligentes sobre o planejamento de sua fuga. Eles são simplesmente demasiados
visíveis aos forasteiros e recrutas, que podem ou não ser fiéis a agência ou ao
Demiurgo.
Os agentes de baixo escalão recebem tratamento
um pouco melhor apenas ao que se aplica a clientes da agência demoníaca. Se a
agência lhe fornecer uma segunda identidade, contudo, quase certamente é uma Identidade
problemática. Esses agentes são os mais prováveis a serem enviados em
circunstâncias que os farão ser queimados, mas eles podem fugir dos anjos do
Demiurgo o suficiente para localizar outro agente que pode ser capaz de comprar
outra identidade. Esta é considerada como uma prestação de serviço. A maioria
das agências expulsam ou matam demônios queimados que aparecem pedindo esmolaspara comprar uma nova identidade a curto prazo.
Agências Insurgentes
Demônios sabem que não podem enfrentar o Demiurgo
em um confronto direto. No entanto, alguns argumentam que uma agência com
recursos suficientes e uma liderança forte pode ter uma guerra em atrito com
Ele. A maioria das agências insurgentes são criadas por sabotadores poderosos e
carismáticos. Demônios menores tendem a ter dificuldade em convencer potenciais
recrutas precoces da viabilidade de seu plano, e até mesmo um sabotador recém caído
é ingênuo o suficiente para arriscar sua vida por uma causa que ele sabe que
está condenada.
Agências insurgentes focam-se em recrutamento e
tendem a crescer rapidamente, assumindo que eles sobrevivam ao primeiro mês
(muitos não o fazem). Eles tendem a dirigir as estruturas de comando de cima
para baixo, com agentes em cada nível da organização, sabendo pouco ou nada
sobre aqueles que estão um nível acima. Ordens de superiores anônimos chegam
através de canais de comunicação preestabelecidos, e agentes apresentam
relatórios utilizando métodos igualmente secretos.
Muitas agências insurgentes não divulgam suas
intenções a novos recrutas. Ao invés disso, configuram uma ou mais agências de
frente para coletar inteligência e reunir recursos sem nunca informar os
agentes que fazem parte de seu exército. Claro que, a estrutura hierárquica
significa que, se os agentes do Demiurgo conseguem infiltrar as fileiras
superiores, eles podem facilmente desestruturar toda a raiz da agência, fazendo
com que a cadeia de comando caia aos poucos. O libertos das partes inferiores
das agências insurgentes sequer sabem que são peões involuntários e raramente
tem a oportunidade de fugir diante a chegada dos anjos.
Agências Comprometidas
O Demiurgo ocasionalmente permite a formação de
uma agência como uma armadilha para atrair demônios. Às vezes, isso significa
enviar anjos mascarados de demônios, embora isso funcione de forma pior do que
explorar uma agência envolvendo demônios reais. Neste caso, Demiurgo permite
que um punhado de demônios permaneçam livres, desde que eles convertam
regularmente outros demônios. O acordo termina assim que o comprometimento das
agências é violado – quando falham com Demiurgo ou deixam de cumprir sua parte
com seu patrono.
A maior parte do tempo os demônios observam o
desaparecimento de seus concidadãos mais desfavorecidos e intensificam-se na
causa. Alguns agentes sofrem a justiça terrível nas mãos de outros demônios em
sua área, mas o Liberto raramente combate estas agências comprometidas
diretamente, já que fazê-lo seria arriscar um confronto com Demiurgo e seus
anjos. Em vez disso, demônios ficam alertas sobre a armadilha, a agência
considera que é mais difícil se desfazer de suas quotas, e, eventualmente, os
agentes anjos completam a reciclagem.
Integradores, às vezes organizam agências
comprometidas com a intenção de bajular o Demiurgo, esses são a exceção a
regra. Em quase todos os casos, uma agência comprometida é exatamente isso: uma
agência comum originalmente criada para beneficiar membros demoníacos que se
expuseram a atenção do Demiurgo, para então os subverter. Cercados por anjos
disfarçados que atuam como benfeitores, os agentes tem poucas boas opções
disponíveis. Eles podem sobreviver a chantagem ao trair seus companheiros, ou
eles podem resistir e sofrer como forma de pagamento.
Agências Livres
Uma vez que a confusão inicial da queda passa,
o demônio percebe exatamente o que ele se tornou e considera as implicações –
uma crise de fé que lhe parece uma força física. Alguns sentem culpa ou
vergonha. Outros experimentam a raiva e o desprezo dos servos do Demiurgo por
seus planos. O terror ainda consome outros conforme eles percebem sua
mortalidade e tentam preservar suas vidas. Não são poucos os que permanecem em
estado de choque e tentam ignorar as questões existenciais.
Alguns demônios encontram conforto simplesmente
ao discutir suas experiências com outro Liberto. Estas agências informais ou
livres não organizam reuniões de grandes dimensões ou seguem uma ordem específica.
Agentes não exclusivos de uma agência livre compartilham rumores sobre a
atividade do Demiurgo, debatem teorias da física oculta, oferecem conselhos
sobre como manter a Identidade, e argumentam veementemente sobre o melhor modo
de viver no mundo, já que agora não servem mais a Demiurgo.
A maioria dessas conversas são virtuais – correspondência
eletrônica e fóruns somente para convidados via web, criados por inquisidores.
Em alguns casos, até mesmo demônios vão até mesmo arriscar a troca anônima de histórias
sobre sua existência como anjo. Isto pode ser perigoso, no entanto, mesmo sem o
uso de nome, locais, ou qualquer outra coisa que possa identificar a Identidade,
os agentes do Demiurgo ocasionalmente conseguem ligar os pontos baseados no que
o demônio contou.
Alguns demônios envolvidos com agências escrevem
longos e detalhados relatórios de inteligência que possuem muitos elementos de
identificação para arriscar mostrar a quem quer que seja. No caso em que os
agentes do Demiurgo capturam o agente, o relatório é enviado automaticamente
para a agência livre, todos os seus membros podem preservar o conhecimento que
de outra forma teria sido perdidos com o agente. Por esta razão, até mesmo os
inquisidores mais paranoicos às vezes se escondem em livres espaços da agência na
esperança de capturar esses manifestos do condenado antes que ele desapareça
para sempre, e os apagam para minimizar os riscos de que os agentes de Demiurgo
notem.
O Templo
Em termos humanos, o Templo é uma base
organizacional estrutural de um sistema complexo que serve como uma base para o
resto. Você não pode ter uma cidade eletricamente iluminando milhões de pessoas
sem usinas de energia e um meio de transporte que leve a energia aos edifícios.
E você não pode ter isso a menos que você tenha uma fonte para as peças que são
necessárias para construir uma rede elétrica. Cada camada de complexidade
depende de uma simples camada que faz com que seja possível, que depende de uma
outra camada até que em última análise estejamos dependendo de três coisas:
conhecimento, recursos naturais, e mão de obra.
O Templo do Demiurgo é tão crítico quanto a sua
capacidade de concretizar seus projetos. Cada pedaço de Templo serve um
propósito específico e é, em si, uma parte de um Templo mais complexo; os anjos
muitas vezes desempenham um papel crucial, talvez até mesmo contando como
Templos.
Definição De Termos
Qual é a diferença entre Templo e Ritual? Um
Templo é um arranjo físico de materiais e mão de obra. É o culto que prepara
orações, é o estranho corredor que conecta lugares, é o departamento do FBI que
todos aqueles agentes estranhos chamam. Um Ritual é o Templo funcionando no mundo
em um determinado momento.
A maioria dos projetos do Demiurgo são feitos
através de projetos de dimensões menores – centenas ou mesmo milhares de
subprojetos, em alguns casos. Para garantir que seus tapetes estarão limpos
você compra o aspirador de pó, uma tarefa que leva a outras pequenas tarefas
(ganhar dinheiro, comprar, possivelmente a montagem do aparelho e etc). Todos
estes conceitos se sobrepõe em partes por que o Templo baseia-se em outro tipo
de Templo. Um projeto é pensado em um lugar onde o Templo seja capaz de gerar
um Ritual.
O Demiurgo Salva
A inter-conectividade de Templos apresenta
algumas vulnerabilidades, mas a destruição das paredes em um só lugar não traz toda
a atenção do Demiurgo bruscamente. Templos são redundantes sempre que possível.
Se alguma coisa rompe um Ritual necessário para um projeto, o Demiurgo quase
sempre tem uma contingência a executar em outro horário e local. Isso é
especialmente verdadeiro no caso de grandes projetos e Templos críticos.
No entanto, os anjos são essenciais para os planos
do Demiurgo, porém, duplicá-los raramente é totalmente prático. A maioria dos
Rituais envolvem trazer um anjo ao mundo, mas quase sempre ele já foi criado
por Demiurgo e foi mantido e armazenado em sua consciência. Criar completamente
novas demandas de anjos requerem excesso de materiais raros e incomuns, em
grandes quantidades, bem como criar um importante evento cósmico apropriado ou
convergência sobrenatural.
Esses projetos costuma levar décadas ou séculos
para organizar e só podem ser executados algumas vezes em um milênio. Tendo em
conta a complexidade do Ritual, Demiurgo raramente cria novos anjos do zero,
preferindo usar seus servidores existentes.
O Demiurgo tem um
Propósito
O Demiurgo não gasta todo esse tempo criando
camadas cada vez mais complexas de Templos sem um bom motivo. O objetivo do Templo
é trazer os materiais certos para o lugar certo, na hora certa, e organizar ou
mover-se no caminho certo para alcançar um resultado. Muitas vezes, se o
sincronismo ou a colocação de Demiurgo é desconectada, o Ritual falha. Embora
seja concebível que ela faça algo que não foi a intenção do Demiurgo, em quase
todos os casos, um Ritual abandonado simplesmente não faz nada.
Esta é uma razão pela qual Demiurgo toma
medidas para evitar a atenção. Se um célula de demônios aparece no momento
crítico e perturba o ritual, pode ser que Demiurgo tenha desperdiçado todo seu
esforço, tentando organizar cuidadosamente as coisas em primeiro lugar. Além do
mais, ele geralmente não pode fazer nenhuma segunda tentativa pois este momento
era tão importante para o ritual como a colocação dos materiais. A queda de um
único anjo em qualquer ponto do projeto pode desfazer meses, anos, ou mesmo
décadas de trabalho. O Demiurgo não é vingativo e respeita esses contratempos
como um risco que deve aceitar, mas alguns anjos não são tão complacentes com
seus irmãos que falham. Por outro lado, esta é a razão de alguns demônios se
concentrarem em “ajudar” um anjo a cair em um momento crítico na execução de um
grande projeto.
O Demiurgo Mente
O Demiurgo rotineiramente engana seus peões
mortais. Ele raramente revela mais do que uma pequena porção de seu poder e
identidade. Com todos os cultos dedicados a Demiurgo, apenas alguns deles podem
comparar as suas crenças e chegar à conclusão de que servem ao mesmo Deus. O Demiurgo
nunca diz aos mortais coisas que os direcionariam a agirem contra ele. Ele
possibilita que através da verdade ou mentira vá atingir sua meta, e não se
importa se um mortal descobre uma mentira enquanto ele continua a cooperar. Quando
as mentiras já não funcionam, o Demiurgo não hesita em recorrer a chantagem,
ameaças, ou coerção sobrenatural para garantir que o mortal continue
obediente. Seu um peão tornar-se inviável, Demiurgo pode o descartar tão facilmente
quanto substitui as molas de um relógio.
O Demiurgo confia em seus anjos completamente
acima do que qualquer um de seus outros agentes. Ele lhes fala abertamente
sobre o propósito do projeto em que eles vão desempenhar um papel. Aponta
fraquezas na Templo que poderiam ser exploradas por inimigos e geralmente lhes
proporciona todas as informações para que eles possam garantir a conclusão bem
sucedida do projeto.
Isto não é a mesma coisa que dizer que Demiurgo
equipa seus anjos com qualquer compreensão de porque o projeto é necessário em
seu papel no grande projeto, qual desempenho oculto terão, ou sobre qual Templo
fora do escopo do projeto depende de seu sucesso. A missão de um anjo pode ser
importante para o Demiurgo, mas poderia muito bem ser um chamariz para distrair
a atenção daqueles que investigam seus projetos tentando impedi-los de aprender
sobre a verdade, ou perturbar seus projetos mais importantes. O Demiurgo raramente
deixa o anjos cientes disso, não porquê ele não confie na lealdade de seus anjos,
mas porque ele acredita que o anjo não precisa saber. Nenhum anjo tem a
necessidade de saber qualquer objetivo final de Demiurgo – a razão para todos
os seus projetos elaborados. Um anjo e, por extensão um demônio, só tem
inteligência detalhada dos Templos com os quais ele tem ou teve contato
regular.
Além disso, eles apenas especulam.
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on terça-feira, setembro 13, 2016
at 19:48
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