AS - Pack de Campanha  

Posted by Bastet in

Pack Simples
 
Passa-se no reino de Eimland, dividido em seis províncias.

Leste


Nigallin: Governado pelo Duque Igor Volstan, irmão da rainha Eldereth. Trono no castelo de Blackfen.










Honorest: Governado pelo Marquês Bartholomeu Darney, o Príncipe de Mithril, um dos grandes heróis na invasão contra Londolor. Trono no Castelo Honorest.










Himline: Governado pelo Cardeal Eglad Ammoch, alto impositor da Santa Igreja de Alene. Trono no Castelo Addford.










Oeste

Doleris: Centro do poder de Eimland, na Cidade Real de Doleris. O monarca é o adoecido Rei Hammond Mithras III, mas a rainha Eldereth é a verdadeira governante.









Falonde: Governado pelo Duque Cydion Drewsav, descendente do falecido Rei Brancent III. Foi um dos campos de batalha mais sangrentos durante a Guerra dos Cinquenta Anos. Trono na Fortaleza Impenetrável de Falonde, um dos castelos mais poderosos do continente.








Edhervarst: Governado pelo Grande Duque Jamath Oloreas, foi de vital importância segurando a invasão de Nevrastir durante a Guerra dos Cinquenta anos.











Neutro


Heagrove: Uma grande ilha livre, centro de poder da Sagrada Igreja de Alene, cedido à Santa Igreja de Alene na época de sua criação e destruição do Império de Konstrow. É o centro religioso do reino, com os restos da Santa Alene, e de onde o Sagrado Sacerdote Mousset comanda a vida religiosa do reino todo.








Cenário

Baixa fantasia. Magia, monstros e criaturas existem, mas nos ermos afastados. Algumas regiões mais afastadas sofrem com monstros ou tribais seguidores de coisas da floresta, mas em geral forças monstruosas não fazem nem nunca fizeram parte da história do cenário. Histórias dizem que existem povos nos ermos e nas florestas, como goblins, elfos e criaturas lagarto, mas eles são efetivamente monstros, e não civilizações.

Eimland é uma terra vasta, composta por seis territórios. Em geral a região oeste, mais próxima do mar e dos lagos, é mais temperada e com grandes fazendas e planícies. A região leste é mais seca, com grandes colinas e montanhas, e possui até mesmo um longo deserto.


História Recente

O principal evento da história recente de Eimland foi a chamada Guerra dos Cinquenta Anos. Eimland era governada por Brancent III. Seu reino vizinho, o grande reino de Londolor, era governada por Edmund II, que morreu sem nomear um sucessor. Seu primo Vanscrog VI foi nomeado sucessor pelo Conselho de Londolor, mas visto que as linhagens dos dois reinos possuem ligações de sangue, Brancent III, tio de Edmund II, se declarou como o rei verdadeiro.

Tal situação foi o suficiente para inflamar a situação do Domínio de Donione, uma província antigamente livre que a anos atrás havia sido anexada por Londolor. Eimland a anos ajudava clandestinamente Donione a recuperar sua liberdade, mas a aristocracia de Donione já clamava por uma intervenção direta de Eimland. A guerra por tronos bem como as acusações de anexação de terras independentes foram o suficiente para levar Brancent III à guerra contra Londolor.

A investida conhecida como Campanha de Ningulon (seguindo o rio Ningulon de Londolor) viu o rei Brancent III de Eimland levar os exércitos dos Seis Domínios para dentro de Londolor e em rumo à sua capital de Elmnaras. Rei Brancent III foi vítima de uma misteriosa doença que logo clamou suas forças e, em tempo curto, sua vida.

As forças de Eimland ficaram confusas e sem liderança, brecha usada por Londolor para trazer reforços às suas fronteiras e montar uma defesa melhor. As batalhas seguintes foram severas, forçando os dois lados a um impasse. Em Eimland um sucessor de Brancent II, Brancent IV logo foi colocado no trono para preencher o espaço de seu pai.

Durante o impasse as forças de Nevastrir cruzaram o Estreito das Adagas para atacar Eimland. Nevastrir era uma nação guerreira nortenha cujo governante, Marcus Gafhart, era parente de sangue de Vascrog IV de Londolor, e que aproveitou o momento para ajudar seu parente contra Eimland.

Após três anos de batalha principalmente em Edhervarst, Nevastrir foi forçada a bater em retirada; rei Brancent IV era uma guerreiro destemido e poderoso, liderando pessoalmente seus exércitos contra as forças combinadas de Nevastrir e Londolor. A força assassina Nagajah do Grande Duque Jamath Oloreas, bem como um surto de peste negra no interior de Nevastrir também foram fatores decisivos para sua retirada, em derrota, da guerra.

Após a derrota de Nevastrir o reino de Eimland continuou sua guerra contra Londolor, porém Rei Brancent IV morreu subitamente, acredita-se que pela mão de assassinos mercenários, e foi sucedido pelo Rei Hammond Mithras III. Mithras era um homem fraco, de pouca força de vontade, e realmente indigno para governar, e todas as decisões eram tomadas por sua rainha-consorte, Eldereth Volstan.

O governante de Londolor, Vonscrog IV também pereceu durante a guerra, e foi substituído pelo seu filho Príncipe Alorias. A última batalha da Guerra dos Cinquenta Anos ocorreu no Domínio de Donione, quando Londolor recuperou a província das forças dos Seis Domínios. Diferente de Mithras, Alorias era um rei forte, e logo forçou a rainha Eldereth à um acordo de paz.

Paz mútua foi declarada entre os dois reinos, porém as más linguias dizem que Eimland na verdade se rendeu. Acredita-se que se não fosse pelo poder pessoal dos generais Sigrard Calhart de Nigallin, Zackary Le’Berry de Edhervartst e Anaxander Thibaud, o santo do aço, de Falond, Alorias teria aproveito a fraqueza do rei Mithras para invadir em retaliação Eimland.

Após a Guerra dos Cinquenta anos a plebe começou a se revoltar contra a aristocracia e a família real, que haviam trazido uma guerra dispendiosa, mal-sucedida e, acima de tudo, sem sentido algum. Os cofres da coroa e a economia de Eimland sofreram horrores por causa da longa campanha, e muitos cavaleiros e soldados plebeus não puderam ser pagos seus soldos. A maioria foi dispensada do exército, e sem comida nem dinheiro voltaram-se para trabalho mercenário ou ainda para grupos terroristas. O próprio general Zackary Le’Berry de Edhervarst foi julgado por acusações de comportamento inapropriado e desumano durante a guerra, e foi dispensado com desonras, suas fortunas e pagamento tomados. As taxas de desemprego e fome cresceram, e muitos fazendeiros e plebeus uniram-se a rebeliões e grupos terroristas contra a nobreza.

Os dois filhos do Rei Mithras haviam morrido durante a guerra, e o rei adotou sua meia-irmã mais nova, Princesa Valerie, como filha. Pouco após isso Rainha Eldereth deu à luz ao príncipe Kylan, e no seu aniversário de 1 ano Rei Mithras teve um acesso e desmaiou. Desde esse evento tornou-se público de que a saúde do rei estava fragilizada, e que ele vivia seus dias finais. Rumores correram sobre a saúde do rei, e que a alta nobreza discutia quem seria o verdadeiro sucessor, pois alguns clamavam que saúde do velho rei já estava muito frágil a tempos, e que o infante Kylan era um bastardo, um golpe da Rainha Eldereth para que Valerie não assumisse o trono.

Conforme as tensões cresciam entre as famílias nobres, o Conselho de Eimland, ajudantes da família real, mandaram a princesa Valerie para um monastério aos cuidados da neutra Santa Igreja. Nem mesmo esperando a morte de Mithras duas facções se formaram na corte: Os aliados de Eldereth, encabeçados pelo Duque Igor Volstan, e os aliados do Duque Drewsav.


Religião



A Santa Igreja de Alene é a única religião do reino. Alene foi uma figura messiânica, a favorita de Deus, que junto o poder das 5 Jóias das Estrelas e com o poder dos lendários guerreiros de outrora derrotou os demônios invocados por um antigo rei de Konsvow. Por seus ensinamentos e popularidade, o império de Konsvow, um reino onde governo e religião eram misturados, a acusou de heresia e com a ajuda de um de seus generais traidores, seu marido Kinslav, a queimou na pira. Deus irou-se com o corrupto império e trouxe o Cataclismo sobre ele, afundando sua capital e uma grande parte de seu território sobre as águas. Desde então a igreja cresceu em influência, substituindo o Karismo de Konsvow, e tornando-se a religião dominante de uma Eimland unificada.

Em regiões afastadas e comunidades antigas, religiões do passado, o louvor de deuses pagãos e da natureza ainda é feita em segredo, mas os Inquisidores da Santa Igreja constantemente varrem os campos atrás de heresia e de sinais de influência de demônios de além do Véu.


Personagens

Os personagens são da Guarda do Dragão, enviados pelo Conselho de Eimland para proteger a Princesa Valerie, ou do grupo mercenário de Zackary Le’Berry, contratados por Karissa Di Lalo, capitã da Guarda do Dragão, para reforçar as defesas.

Os seguintes conceitos possuem informação adicional:

Bruxo: Bruxo é o termo para praticamente todo feiticeiro apóstata, e como tal contrários aos ensinos de Alene. Indivíduos podem ser caçados por heresia, dependendo de suas práticas.
Cavaleiro: Cavaleiro é o termo utilizado para guerreiros aristocratas de infantaria ou cavalaria pesada. São considerados o maior horror possível de ser visto em um campo de batalha.
Druida: Druidas são sacerdotes de deuses antigos e caminhos dos povos esquecidos. Não costumam ser bem-vistos pelo povo ignorante e preconceituoso, mas em terras afastadas são mantidos como pessoas sábias do ermo. São tolerados caso mantenham suas religiões e ritos de forma discreta, e não contrariem a voz da Igreja.
Feiticeiro: Estudantes de Arcanismo nesse cenário são todos estudados. Feiticeiros passam por estudo severo e precisam de grande intelecto para aprenderem o hermetismo. Fontes são pessoas que nascem com dom natural e são pontos de convergência do Véu, que precisam ser treinados para não serem perigo. A magia é a mesma porém, e ambos os grupos estudam e praticam em tomos.

Sacerdote: Na Igreja de Alene existem diversas seitas e grupos favorecendo algum de seus onze discípulos e guerreiros das Estrelas, portanto todo tipo de sacerdote é encontrado na religião. Existem também sacerdotes dos deuses antigos, selvagens e menores, que não são bem aceitos.
Selvagem: Pessoas dos diversos povos incivilizados que vivem nos ermos de Eimland e além, seguindo caminhos antigos de heresia e saque. Em geral são mal-vistos e temidos pela população.

This entry was posted on domingo, agosto 17, 2014 at 11:20 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

1 comentários

Muito bom, muto bom mesmo. Fizestes uma ótima descrição do cenário, de forma que apenas com este post já é possível criar uma pequena campanha neste mundo.

Parabéns!

17 de agosto de 2014 às 11:48

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