Códice de Armamentos
Armas Corpo-a-Corpo
Armas Corpo-a-Corpo
Adaga Tática: Apesar da prevalência de
armas balísticas, a humilde adaga continua eficiente mesmo em meados do século
XXII. Os mais diversos modelos são impressos de metais, polímeros inteligentes
e cerâmicas.
Arma Improvisada: Da coronha de uma
pistola à um cano jogado em um beco; de uma garrafa quebrada em um bar ao braço
de um robô arrancado de seu dono, as pessoas ainda improvisam todo tipo de
armamento. De acordo com o mestre armas mais pesadas e que exijam duas mãos
podem causar d6.
Lâmina Tática: Com a evolução de
tecidos balísticos, polímeros inteligentes e a invenção de escudos cinéticos é
cada vez mais comum encontrar lâminas nas mãos de combatentes, pois um lutador
treinado pode facilmente incapacitar um atirador muito mais experiente e melhor
equipado. Unidades inteiras são treinados em seu uso, sem contar bandidos
comuns de rua.
Lâmina Holográfica: Esse sistema
fabrica rapidamente uma lâmina de sílica superaquecida que de consome em alguns
segundos. Para evitar que usuários se matem, a lâmina transparente é fabricada
distante do corpo e rotacionada para a oposição, enquanto hologramas vibrantes
indicam sua posição. Escudos térmicos protegem o usuário do flash de calor, e
travas de segurança forçam o sistema para sua posição inicial após um uso.
Lança Térmica: Uma evolução da antiga
baioneta, essa lâmina costuma se acoplada a armas de duas mãos, mas pode ser
usada como uma lança tradicional. A lâmina (que pode ser giratória ou
serrilhada) é superaquecida para mais facilmente cortar através de polímeros,
carne e osso.
Martelo-Foguete: A resposta moderna
para o poder defensivo balístico de armaduras mecânicas, caminhantes leves e
mesmo veículos médios, costuma ser usado apenas por soldados em armaduras
mecânicas ou portando exoesqueletos, pois o balanço do golpe impulsionado por
foguetes pode derrubar um homem destreinado.
Neo-Katana: Uma arma elegante para uma
era civilizada, essas mortais lâminas são procuradas por mercenários e
criminosos do protetorado todo, e, dado um usuário suficientemente forte, são
realmente capazes de cortar um carro ao meio. Felizmente apenas os mais ricos
tem acesso às versões verdadeiras, com lâminas monomoleculares e sistemas
nanotecnológicos que constantemente afiam a arma a cada uso.
Vibro-Arma: Um tipo comum de arma
utilizada por robôs e drones de combate esportivo, possui sistemas de
incapacitação que fritam circuitos eletrônicos.
Taser: O humilde taser continua a ser
amplamente usado. Liberando cargas capazes de causar uma parada cardíaca em
pessoas mais fracas, essas coloridas peças servem tanto como defesa para
cidadãos de bem como arma de humilhação. Diversos processos relacionados ao
abuso de seu uso surgem todos os anos.
Escudos
Escudo Tático: Utilizados por polícias
do protetorado todo, esse escudo de polímero inteligente pode ser feito em
materiais cristalinos ou opacos, e é capaz de sobreviver mesmo à explosões.
Ares Gardian II: Esse milagre da
tecnologia portátil é uma indiscreta braçadeira e manopla conectada à uma fonte
de energia, que é capaz de projetar um escudo cinético direcionado.
Infelizmente o escudo para o dano mas não a energia, mas seus benefícios o
tornam inestimável para todo tipo de força de segurança que pode pagar por ele.
O modelo I era infame por fritar após resistir a dano sustentado, mas seu primo
mais moderno não sofre essa limitação.
Aegis TD12: Esse pesado escudo de
polímero ablativo proprietário Aegis perde camadas para não transferir o
impacto a seu usuário, e é capaz de sustentar danos absurdos.
Ulrika SDP: Um raro produto Ulrika que
foi importado para os sistemas internos, esse pequeno escudo de polímero
ultraleve é anexado à rifles e outras armas longas, permitindo um módico de
proteção à usuários de outra forma expostos. Por mais que diversas cópias
existam, proprietárias legais ou fabricadas de versões piratas, “Ulrika” virou
sinônimo de escudo portátil montado.
Arcos / Bestas
Arco Arcaico: Feito de madeira, o arco e a besta são os mesmos
que a raça humana usa desde seus primórdios, e as vezes ainda são encontrados
nas mãos de loucos.
Arco Eletrônico Neon Comet X2:
Tecnicamente uma besta, o vibrante Comet X2 é repleto de displays holográficos,
e dispara dardos EMP proprietários. Sua aplicação prática é extremamente
limitada, mas a novidade ainda é usada por anarco-capitalistas e vândalos em
geral, por sua capacidade de destruir sistemas silenciosamente e à distância.
Arco Tático: Utilizado por comandos e
algumas forças especiais para derrotar sistemas de defesa balística, esses
mecanismos são feitos de materiais ultraleves e possui roldanas múltiplas para
efetivamente multiplicar a força de seu usuário.
Besta Antimaterial: Ocupando um nicho
extremo, essas bestas pesadas disparam munições com explosivos em duas partes,
feitos para explodir em impacto com armadura e novamente alguns instantes
depois, visando penetrar proteções ablativas e inteligentes. Nas mãos de
comandos experientes são capazes de abater veículos leves.
Besta Automática: Em uma era de armas
de fogo tão comuns e com munição sem cartucho, a ideia de uma besta com arco em
X e reservatório cilíndrico pode parecer mais esforço do que vale a pena, mas a
capacidade das pontas afiadas de suas setas rasgarem kevlar garante que tais
armas tenham lugar garantido na guerra armamentista.
Besta de Mão: Na prática uma pistola
manual que dispara setas. Alguns fabricantes produzem modelos dobráveis que se
escondem como braçadeiras e debaixo de mangas, mas perante a possibilidade real
de armas de fogo integralmente silenciosas e dobráveis, a utilização desse tipo
de armamento permanece nicho.
Pistolas
AE78-C: Uma
interessante anomalia, a série AE foi desenvolvida e é fabricada pela própria
Atlas. A pistola é de calibre leve e polímeros espertos, pesa quase nada, e usa
um sistema de biometria Saronis. Muitos operadores preferem trocá-la por alguma
outra coisa, porém, pois enquanto ela é perfeitamente funcional, ela não possui nenhuma qualidade marcante.
Aegis Hornet L55: A
sucessora moderna da antiga Desert Eagle, essa pistola extremamente pesada
cruza as linhas da impraticidade e bom-senso, e invade os territórios de
submetralhadoras e fuzis de assalto, tornando-se assim símbolo de status e
bravado.
Colt Thunderstorm:
Um clássico canhão de mão .50 da lendária Colt, é um dos poucos revólveres
modernos. Sua limitante capacidade de 9 disparos exige recargas constantes,
fazendo com que essa não seja uma arma para os de coração fraco.
Enforcer P30: Essa
pistola pesada possui tecnologias de controle cinético de ponta, permitindo que
mesmo uma criança seja capaz de aguentar seu recuo, e é um dos carros-chefe da
Enforcer.
Glock 30:
Clássicos não morrem, e a mais nova iteração da família Glock não é uma
exceção. Feita dos mais leves polímeros não-inteligentes, é completamente
analógica e praticamente indetectável.
IWI UZI SP-Micro:
Uma das últimas, teimosas sobreviventes da subcategoria das
“metralha-pistolas”, ainda é fabricada pela FN Herstal. Seu design “arcaico” e
história lhe garantem personalidade, e a arma é inexplicavelmente famosa entre
o submundo Joviano.
Neon Acólito A33:
Uma arma prova de conceito que acabou se tornando digna de sua existência, é
uma das armas mais ortodoxas da Neon. As histórias contam que os pesquisadores
da Neon concluíram que era impossível criar algo integral e completamente
suprimido menor que a Acólito, e então aproveitaram o tamanho para aumentar o
calibre e a aceleração, permitindo um alcance prodigioso que torna a Acólito
querida entre assassinos e caçadores.
Neon Escorpion 2:
Com poder de bateria vastamente superior às concorrentes, a Escorpion 2 é de
longa margem a mais vendida das “Pistolas de Robô”, e sua versão R é criada
especificamente para integração em drones.
“Renegado”: O
revolver “renegado” é um verdadeiro grito de guerra anarquista e libertário. Um
revolver completamente open source que pode ser impresso em qualquer impressora
comum e montado em uma oficina fundo de quintal, é tanto um horror para forças
opressoras, quanto para qualquer um tentando usá-lo para algo mais que um único
tiroteio.
RP11: Uma das
pistolas mais comuns em existência, suas variantes são usadas por polícias da
Terra e Lua inteira, e mesmo em Marte seus preços competitivos fazem com que
seja encontrada em forças policiais e mercenárias.
Taser Pistola: Uma
arma a distância civil e abertamente legal na maioria das regiões, dispara uma
carga elétrica que pode ou não causar enfartos, pode ou não ser conectada via
arame ou controlada por rádio, e que pode ou não conter avisos sonoros ou
holográficos. Não poucos são disfarçados como pistolas verdadeiras, a fim de
aumentar seu fator de intimidação.
Submetralhadoras
“Bastarda”: Essa
arma mal se qualifica como tal, mais uma prova de conceito do que um armamento
real. A submetralhadora é composta por apenas 9 partes, que podem ser impressas
open source ou improvisadas com maquinário simples. Sua origem humilde é ponto
de orgulho de algumas gangues que a utilizam.
Aegis “Mjolnir”
SP22-Y: A exótica “cospe-raio” da Aegis não dispara cartuchos
convencionais, mas sim acelera eletricamente partículas supercarregadas que
incapacitam sistemas eletrônicos. Com um movimento do dedão o operador pode
modificar o disparo para partículas com cargas letais, capazes de causar
queimaduras severas e induzir paradas cardíacas.
Enforcer SP15: Essa
submetralhadora pesada foi desenvolvida especialmente para as necessidades das
operações especiais da DEFCOUN. Apesar de seu poder de parada inegável, seu
peso e recuo são proibitivos para muitos civis, o que faz com que seja comum
apenas entre militares.
FN P95: Essa
tradicional submetralhadora analógica ainda é favorita entre forças policiais
da UTAN, e encontra seu espaço entre fantasmas e hackers marcianos, que
precisam deixar uma pegada digital o mais leve possível.
K&R 11-SP: Um
dos modelos mais famosos da Kalt & Rider, é tida no imaginário popular como
a arma marciana icônica. Dispara
munições de calibre leve a velocidades subsônicas, emitindo praticamente som
nenhum, e com o mínimo de recuo. Essas qualidades a tornam ideal para conflito
em microgravidade, onde qualquer recuo em excesso pode significar vôo
descontrolado.
Neon Locust: Uma
prova de conceito da Neon, seu cano possui 9 saídas e assemelha-se a uma
colmeia. Os tiros são disparos sequencialmente de cada uma dessas saídas,
retardando o aquecimento do cano e negando a necessidade de pasta térmica. Além
disso a arma pode ser acionada para disparar os nove canos de uma vez só,
similar a uma espingarda, mas fazê-lo exige que ela seja ventilada através de
um satisfatório engatilhar tradicional de escopeta.
RSP 40 e RSP 45-X:
A família 40 da Robbinwater são submetralhadoras simples e de baixo custo, o
que as tornam onipresentes entre forças policiais e privadas do protetorado. A
subfamília 45 segue as mesmas especificações, mas é elétrica e dispara cargas
de EMP apenas, e é uma favorita no combate a drones ilegais.
Supernova 90D: A
Ulrika 90D é uma arma única, uma tentativa de revolucionar o zeitgeist
armamentista. A arma possui uma fabricadora miniaturizada interna que produz
partículas polímeras que são então ionizadas; o resultante plástico envolto em
plasma incandescente é então disparado por acelerador elétrico em velocidades
letal ou não-letal (causando “apenas” queimaduras de segundo grau), resultando
em flashs de luz azulada acompanhados de um silvo icônico que invocam imagens
dos “blasters” e “phasers” da ficção de outrora. Apesar de sua tecnologia de
ponta, suas aplicações não são tão amplas ao ponto de induzir a revolução
esperada.
Rifles de Assalto
Aegis “Zeus” SF7:
Considerado por muitos como a linha de nivelamento para armamentos
antissistêmicos, o SF7 tem todos os elementos pelos quais a Aegis é conhecida:
Eficiência, alto custo benefício, e praticamente indestrutível. É o armamento
de infantaria padrão para ação antissistêmica na ONU, e uma variante é equipada
em drones de segurança.
“AK”: Uma variante
moderna da Avtomat Kalashnikova, a história dessa arma começa em meados do
século XXI, com o desenvolvimento da então (A)KN115, uma proposta de substituto
para o AK120 que poderia ser fabricado em massa utilizando novas tecnologias de
fabricação eletrônica. Quando sua companhia foi absorvida por uma gigante e seu
projeto cancelado, engenheiros revoltados vazaram os moldes, que passaram a ser
replicados e modificados livremente na web, tornando-se o primeiro armamento
moderno open source. Desde então o armamento espalhou-se como a praga e foi
produzido por todos, desde rebeldes com uma impressora comum a companhias que
aprimoraram o design com tecnologias proprietárias. Suas peças podem ser
encontradas, ou impressas, em qualquer lugar, e existem moldes melhores e
piores (e nem todos compatíveis) para todo tipo de calibre e acessório. É dito
que não existem duas “AK” iguais, o que não é longe da verdade.
B130: Um icônico
rifle da saturnina Black Label, utiliza avançadas tecnologias proprietárias de
controle de recuo e é composta primariamente de polímeros inteligentes, fazendo
com que pese quase nada. Seu recuo praticamente nulo sem sacrificar poder de
fogo a torna querida para operações de microgravidade para aqueles que podem
equipar suas tropas com ela, mas também para combatentes de menor porte.
Banshee 75A: A
Ulrika Banshee 75A possui fama como matadora de mechas, o que não é longe da
verdade. O vistoso rifle foi projetado para disparadas munições proprietárias
que dispensam cargas eletromagnéticas em três fases, sobrepujando armadura convencional
e atacando os sistemas eletrônicos abaixo, tudo isso a um alcance prodigioso.
Sua pesada bateria pode ser incorporada facilmente a um exoesqueleto ou
armadura, mas para um soldado a pé seu peso pode ser proibitivo.
Colt RRM: Um dos
raros “rifles de atirador” ainda em existência, o RRM é integralmente criado
para combate a distâncias mais longas que as típicas encontradas por um
esquadrão, e sacrifica fogo automático em favor de precisão.
Enforcer SFA15: A
família SFA da Enforcer utiliza tecnologia proprietária para disparar um quarto
projétil, microexplosivo, a cada três disparos normais, ao mesmo tempo em que a
arma passa ar gélido através do sistema. O resultado é um aumento significativo
de penetração em relação às concorrentes, mas com isso também um recuo que a
coloca em par com metralhadoras leves.
FN SCAR-15 SF: O
carro chefe da FN, a família SCAR é um dos “vovôs” no campo de batalha moderno.
Apesar de usarem tecnologia analógica, o modelo 15 SF é de última geração,
deixando claro que em tempos de super-hackers e rastreamento biométrico, existe
um grande mercado para armas 100% “tradicionais”.
Neon CQC-2: Uma
arma pouco vista mas tornada famosa por aparecer em obras de ficção e franquias
de espionagem, o Neon CQC é um rifle feito primariamente em polímeros
inteligentes, e que dobra-se em um perfil fino ao apertar de um botão. Dobrado,
o CQC oculta seus sistemas e até dois pentes de munição, o tornando invisível
para sensores eletrônicos. Um famoso filme de espião possui uma variante 3-C em
que dobrado o rifle age como um PDA, e muitos se surpreendem ao descobrir que
esse modelo de fato existe, apesar de que, ao contrário do demonstrado no
filme, esse computador externo não é ocultado, nem é capaz de suportar uma
inteligência virtual pesada.
Neon Storm 44-X:
Um protótipo que acabou sendo adotado por tropas espaciais saturninas e
lentamente alcança forças jovianas, o 44X segue uma linha evolutiva
completamente alheia à outras armas. Na prática um acelerador de partículas
miniaturizado a níveis portáteis, acelera um pequeno projétil o qual possui
reserva para tecnicamente milhares de disparos. Seu arrojado sistema de
resfriamento lida com calor em excesso, mas em caso de superaquecimento a arma
trava até o usuário liberar manualmente sua sequência de resfriamento de 3
segundos. Apesar do calibre leve e tecnologia “black box”, o “rifle infinito” é
muito procurado por seu caráter futurista.
RK10: Cruzando a
linha entre rifle e submetralhadora, o RK10 é uma das poucas Carabinas ainda
fabricadas. Uma arma simples, não é especialmente leve, tecnológica ou especial
de forma alguma, exceto pelo seu baixo custo de produção e penetração limitada
a tornando ideal para produção em massa para tropas urbanas.
Rifles de Precisão
B220: O Black Label 220 é um rifle de
calibre antipessoal com um dos maiores alcances do protetorado, qualidades não
significativas nos ambientes fechados dos sistemas externos. Uma das raras
peças “exportação” de sua manufatura, é uma versão “leve” do muito mais caro
B500, famoso rifle antimaterial de precisão da manufatura.
Cobalt Blue 2-D: Uma peça extremamente
nicho, é produzida pela Ascalon, uma companhia desenvolvedora de caminhantes de
combate. Esse rifle utiliza aceleração elétrica para disparar pequenas setas à
velocidades subsônicas e de forma não-letal e completamente silenciosa.
Enquanto existe uma variedade de dardos com compostos químicos (fabricados exclusivamente
pela Vandermeer), incluindo soníferos pesados, um simples “dardo” sólido é
capaz de desmaiar um homem adulto -apesar de que da mesma forma que um soco no
queixo o faz.
Enforcer PR50-H: Quando se pensa em um
“rifle antitanque”, pensa-se no Enforcer PR50-H, seu visual icônico
popularizado por filmes de ação. Capaz de perfurar uma nave transporte ou
blindado leve a centenas de metros de distância, faz horrores com a tripulação
ao dissipar sua energia cinética.
K&R 24: Uma prova de conceito
tornada arma, a característica mais marcante desse rifle leve é sua capacidade
telescópica dobrável, que o permite assumir um perfil semelhante a uma pistola
pesada, o tornando um favorito de operações civis.
Neon Longspear 112: O “rifle laser”, é
um rifle eletrônico com apoio de ombro, conectado a uma pesada bateria. O rifle
dispara uma sequência de partículas carregadas guiadas por um rastro ionizado.
Enquanto as partículas não são visíveis, o rastro guia claramente é, criando em
observadores inexperientes a ilusão de que o feixe de luz é algum tipo de laser
destrutivo.
RPF SVD: Um exemplo raro de rebranding
bem-sucedido, a pesquisa e desenvolvimento do SVD foi uma das primeiras
aquisições da então iniciante Robbinwater Fabricações, após o colapso da União
Soviética após a III Guerra Mundial. Apesar da evolução de pesquisa e
utilização de tecnologias modernas, o rifle mantém um visual clássico, e até
hoje ainda é manufaturado com decoração em madeira falsa.
“Ruger” Caçador: Essa peça de
equipamento foi bastardizada do simplista design dos antigos rifles de caça
Ruger American Hunter. Como toda peça de equipamento open source, esses rifles
podem ser encontrados em diversas níveis de qualidade, de open sources
profissionais à peças de terroristas e criminosos rapidamente impressas em uma
fabricadora hackeada.
Metralhadoras
Aegis Vulcan MP30: A MP30 é uma
monstruosidade saída de filmes de ficção científica. É na prática um autocanhão
leve feito para ser carregado por uma tropa a pé (junto de sua pesada mochila
de munição), e possui um braço secundário que é conectado ao exoesqueleto do
soldado. Para contrabalancear o absurdo do design, a arma é feita para ser
disparada do ombro, similar à um lança-foguetes, apesar de que a Aegis conhece
seus usuários: Atirar “do quadril” enquanto de pé e fora de cobertura também é
suportado através de gatilhos e apoios adicionais (coincidentemente removidos
na versão -T, normalmente vendida para forças armadas).
FN M300: Um clássico do século XXI,
metralhadoras leves de esquadrão retornaram ao campo de batalha com o
desenvolvimento e utilização de plataformas caminhantes de combate, exigindo
hardware capaz de entregar fogo de supressão eficiente para tropas a pé. A M300
é a mais nova essa orgulhosa família de metralhadoras analógicas, mantendo o
visual dos filmes de ação do século passado.
Enforcer MP65: A Enforcer MP65 possui a
distinção de ser um dos armamentos mais complexos de sua fabricadora. A arma
dispara munição explosiva 25mm “gyrojet”, um tipo de foguete miniaturizado que
se ativa após alguns instantes de trajeto, garantindo à arma alcance
excepcional que rivaliza alguns rifles de precisão.
RMP55: Um dos carros-chefe da
Robbinwater, estima-se que o humilde RMP55 seja uma das armas mais fabricadas
do sistema solar. Sua fonte barata foi aprimorada e replicada por diversas
companhias, e a metralhadora pode ser encontrada nas mãos de soldados, guardas de
segurança e criminosos de todos os níveis. Pesada, barata e com um grande
mercado de reposição, é a metralhadora do submundo moderno!
Escopetas
FN PT: Uma raridade nos dias modernos, a
família PT é uma continuação dos modelos do século XXI de escopetas de manuais.
Voltada para o mercado civil, seu sistema de engatilhamento ultrapassado é um
de seus pontos de marketing positivo: Devido à história das escopetas, poucos
são os ladrões dispostos a continuar invadindo um local após ouvir o
“chic-chac” icônico da classe. Enquanto existem designs open source e
pirateados, a família PT é vendida à valores tão irrisórios que a maioria dos
usuários simplesmente prefere compra-la em uma loja tradicional.
RC10-S: Distribuída pela Robbinwater a
RC10-S é, na prática, uma escopeta miniaturizada originalmente ofertada como
uma substituta para pistolas como arma de suporte pessoal. Apesar do baixo
valor e ergonomia surpreendentemente eficiente, a RC10-S falha em conquistar
seu espaço entre forças policiais, onde a natureza de espingardas pode
significar dano colateral. Entre mercenários e no submundo, porém, é muito bem
quista, e é uma das armas mais hackeadas da modernidade.
Aegis Spitfire C8: A Spitfire é uma
rara aplicação de tecnologias Aegis para armamento relativamente “simples”. Os
modelos originais C1 possuiam tecnologia que utilizava parte do calor excessivo
para acender pequenas partículas incendiárias em cada cartucho disparado,
causando um vistoso show de cores e labaredas, por isso o nome. Visto a Aegis
fornece primariamente para os sistemas externos, a queima extra de oxigênio não
fora bem recebida por ativistas, e a característica foi removida em modelos
subsequentes, o que faz com que as C1 sejam loucamente procuradas no mercado
negro.
B465: A verdadeira espingarda pesada
utilizada por tropas por toda Marte, é o padrão de qualidade da local Black
Label. Com sistemas confiáveis, suporte local acessível, e preço incontestável,
a arma é até mesmo exportada para a distante Saturno.
Enforcer C10A: Uma monstruosidade que poderia
ser considerada um crime de guerra, a C10A é uma metralhadora que dispara
munições explosivas proprietárias, que escapam da definição “antimaterial” por
uma mera tecnicidade. Seu peso, tamanho e alcance podem ser proibitivos, mas
nada grita “matança” mais do que seu prodigioso pente de 40 cartuchos disparado
em automático. “Matança” e “dano colateral”, quer dizer.
Armas Pesadas
Aegis Tempest LG45-K: Essa peça de
visual arrojado é o horror de qualquer piloto de caminhantes no campo de
batalha moderno. Possuindo as melhores tecnologias de mira laser e controle
cinético, é capaz de disparar cargas proprietárias capazes de derrubar mesmo
blindados pesados.
Enforcer F98: Uma raridade nos campos
de batalha modernos, a F98 parece um fuzil tradicional, mas a cruel arma
dispara combustível inflamável altamente pressurizado em um cone incandescente
a curta distância. Contrário às expectativas causadas por filmes, o gás
combustível não gruda em suas vítimas, apesar de que hacks ilegais existem para
que a arma dispare combustível líquido, perfeitos para operadores que não
acreditam que escopetas causem dano colateral suficiente.
Enforcer LG20: Um dos lança-granadas
mais comuns em existência, essa pesada arma possui um assustador reservatório
para 15 munições explosivas, ideal para um operador granadeiro que seja
utilizado contra tropas em caminhantes leves.
HTC-120: Um raro armamento da LR Vorstan,
é utilizado primariamente por tropas jovianas, dispara munições com sistemas de
foguetes inteligentes capazes de disparo preciso a distâncias vastamente
superiores à outros foguetes.
Jaeggar 47C: Essa peça de artilharia
semiautomática da Ulrikka Fabricações dispara 6 mini-explosivos ao mesmo tempo.
Nas mãos de um artilheiro experiente, a arma é capaz de altos níveis de
saturação explosiva em uma área concentrada, ao custo de rapidamente devorar
sua pesada reserva de 30 cargas.
K&R 72: Desenvolvido como uma arma
de suporte para tropas urbanas, a K&R 72 é um lança-granadas manual,
portátil e dobrável, que dispara munições explosivas leves e de baixa carga.
Enquanto pode ser opcionalmente montado em uma armação própria, seu uso mais
normal é como acessório para rifles.
LFSC-200: Uma prova de conceito
Saturniana, essa arma de aparência futurista “dispara” ondas de som designadas
para incapacitar organismos vivos com convulsões. Enquanto a arma é,
tecnicamente, não-letal, as convulsões podem causar efeitos colaterais, e em
casos mais severos derrames.
Neon Cain-875: A Neon Cain é uma das
mais avançadas peças de artilharia moderna. Durante a sequência de disparo a
arma libera dois micro-drones para ajudar a mapear os ativos inimigos, e então
dispara uma sequência de munições MIRV teleguiadas, cada uma com três cargas
explosivas. A sequência de micro explosões é tida como uma das coisas mais
assustadoras que um soldado moderno pode ver.
RF10: O “lança-chamas” moderno mais
comum em campos de batalha, o RF10 assemelha-se mais a uma escopeta do que os
lançadores de Napalm do século XX, disparando um único cartucho de fósforo
branco capaz de causar severas queimaduras em pessoal, e danificar mesmo
armaduras pesadas. A facilidade com que sua munição pode ser improvisada com
fabricadoras hackeadas tristemente a transformou em uma vilã terrorista na
visão do público.
RLG41: Desenvolvido como uma arma de
suporte para tropas urbanas, esse modesto lança-granadas foi hackeado e
replicado por uma quantidade indefinida de usuários, e é capaz de ser impresso
em praticamente qualquer lugar.
RPG-7: O verdadeiro lança-mísseis
revolucionário, utilizado desde meados do século XX. Enquanto sua produção foi
finalizada a eras atrás, a maravilha do código open source o manteve vivo até
hoje, conectando pilotos modernos à seus antepassados distantes no horror de
gritar desesperadamente “RPG”.
Solar Flare 41X: Uma prova de conceito
da Ulrikka, essa exótica arma evoca os visual de “blasters” da ficção
científica. O armamento dispara uma carga de partículas inflamáveis ionizadas,
gerando forte brilho e uma enorme onda de calor, capaz de colocar mesmo um
civil sem treinamento em ponto de igualdade com soldados protegidos ou
blindados leves. A “pistola” é famosa por sua icônica sequência de ativação,
tanto que alguns utilizam seu modo “carga” como uma ferramenta de intimidação.
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on segunda-feira, setembro 09, 2019
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